
Introdução
Jó: Na terra de Uz. Era homem “íntegro e justo; temia a Deus e evitava o mal” (Jó 1.1). Deus confirmou diante do Maligno: três momentos de provação permitidos por Deus e executados pelo Diabo.
As reações de Jó
a) Diante da perda de todos os bens e filhos
“Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 1.21).
b) Diante da perda e agravamento da saúde física
“Então sua mulher lhe disse: Você ainda mantém a sua integridade? Amaldiçoe a Deus, e morra! Ele respondeu: Você fala como uma insensata. Aceitaremos o bem dado por Deus, e não o mal? Em tudo isso Jó não pecou com os lábios” (Jó 2.9,10).
c)Diante da tormenta dos três “amigos”
“Então Jó respondeu: Até quando vocês continuarão a atormentar-me, e a esmagar-me com palavras? Vocês já me repreenderam dez vezes; não se envergonham de agredir-me!” (Jó 19.1-3).
- Jó retomou sua fé, depois de experimentar uma crise e proclamou a eles e a nós:
“Quem me dera fossem agora escritas as minhas palavras! Quem me dera fossem gravadas em livro! Que, com pena de ferro e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha! Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.23-25).
Razões pelas quais cantamos, oramos, pregamos e vivemos em esperança
1. Porque cultivamos uma fé inabalável
“Porque eu sei...” (Jó 19.25ª).
- Ouvimos, conhecemos e cremos no Evangelho de Jesus.
“Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia” (2 Tm 1.12).
2. Porque temos uma experiência pessoal com Deus
“... que o meu” (Jó 19.25b).
- Conversão individual, um encontro real, marcante e íntimo: “meu Deus”; “meu Senhor” e “Meu Salvador”.
“Até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si, onde ponha seus filhos, até mesmo nos teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu” (Sl 84.3).
3. Porque temos um Redentor, vivo e verdadeiro
“O meu Redentor vive” (Jó 19.25c).
Redentor:
a) Vingador: “Aquele que vinga retamente a injustiça”.
b) Justificador: “Aquele que me torna justo”. Sabe que procuro ser fiel e andar na Sua presença.
c) Libertador: “Aquele que toma as minhas dores e quebra minas cadeias”.
4. Porque conhecemos nosso destino final
“... que por fim (no momento certo) se levantará (agirá) sobre a terra (e sobre minha vida)” (Jó 19.25d).
- Podemos perder tudo, menos a fé e a esperança.
- A esperança é a que nos mantém vivos no meio da dor e do sofrimento.
- Nos momentos difíceis sempre esperamos uma reviravolta divina. Jó: “A minha história não acabou”.
- Como Paulo e Silas, cantaram na prisão, no sofrimento. Sua esperança não estava nos amigos e em si mesmo, mas no Deus eterno.
- Cremos num Deus que surpreende, que age e intervém.
- A vida não acaba em tragédia para os filhos de Deus; ainda que sofrendo, nosso final será sempre glorioso, ao lado do nosso Redentor. Deus restaurou Jó e lhe restituiu em dobro (Jó 42.10).
“E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu o verei, com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro! Como anseia no meu peito o coração!” (Jó 19.26,27).