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QUEM É MEU PRÓXIMO?

Texto: Lucas 10.25-47

Objetivo: Devocional (Expositivo)

Introdução

- Qual o sentido da palavra “próximo”?

- “Doutor da Lei” (escriba, intérprete): “O que fazer para herdar a vida eterna?”

- Jesus: “Como lês na Lei?”. 

- Escriba: “Amar a Deus com todo C. A. F. E.  e ao teu próximo como a ti mesmo” - Jesus elogia: “Respondeste corretamente: Faça isso e viverás”.

- Sua dúvida: quem é meu próximo? Só judeus? Objeto do amor.

- Querendo “justificar-se” (para si: inseguro ou ardiloso).

- Ele queria conhecer as fronteiras ou os limites do amor.

- Queria discutir, filosofar, teorizar. Jesus apresentou a questão de forma simples, prática, objetiva, concreta, indo ao âmago: amor e misericórdia em ação, fazendo-se próximo do necessitado.

a) A parábola

- Estrada de Jerusalém para Jericó (27 km). Judeu assaltado, espancado e deixado semimorto. Sacerdote e levita olham distante e passam de largo, sem ajudar. O samaritano olha e se compadece. Cuida das feridas (azeite, vinho e ataduras), leva no seu animal até uma hospedaria, deixa pagamento antecipado e disse que voltará para outros acertos.

b) Confronto com o escriba

- Jesus: “Qual deles foi próximo?” 

- Escriba: “O que usou de misericórdia” (Não mencionou “samaritano”, por causa do desprezo dos judeus, por ser de uma raça miscigenada).

- Jesus: “Vai e faze o mesmo!” Tenha misericórdia de quem precisar. Seja próximo de qualquer pessoa que estiver necessitando, independentemente de raça, região, religião ou classe. Seja sujeito do amor.

c) Os religiosos e a falta de ação

- Sumo Sacerdote: Um servo da Lei, dito consagrado, obrigado a ter misericór­dia até de um animal (Êx 23.4,5).

- Levita: ajudante do sacerdote, no culto em várias áreas, da limpeza à música.

- Não pararam, não cuidaram, passaram largo.

 

1. Possíveis desculpas para não ajudar:

a) Não se aproximar para não sofrer e ter que se envolver.

b) Tornar-se-iam impuros, caso estivesse morto e o tocassem.

c) Já serviram a Deus e iam descansar em Jericó. Tinham crédito.

d) Queriam chegar em casa e cuidar de outros interesses.

e) A vítima podia ser “isca” de bandidos.

f) Não era culpa deles e ele deveria ter tido mais cuidado.

g) Outra pessoa passaria e ajudaria o homem.

h) O levita: se o superior nada fez...O mau exemplo de um homem religioso tem grande poder.

i) Ninguém estava ali para elogiar ou critricar.

j) Fora do templo é diferente. É o mundo cão. Cada um por si.

- Deus está no Templo. Religião formal e sem coração, até para com um irmão seu.


2. Ação do samaritano:

a) Demonstrou amor por um que o desprezava. Não foi impedido por eventual preconceito ou sentimento de vingaça.

b) Arriscou a própria vida, para salvar vida.

c) Gastou tempo, energia, dinheiro por misericórdia.

d) Identificou a necessidade e agiu movido pela compaixão, independentemente de quem se tratasse. 

- “Usar de misericórdia” (Lc 10.37) ilustra o ministério de Jesus Cristo. Atos: “andou fazendo o bem”. Bom Samaritano.


3. As três visões:

1ª. Para os ladrões: mais uma vítima fraca a ser explorada, atacada, roubada e violentada. Impiedade e crença na impunidade.

2ª. Para o sacerdote e o levita: um incômodo a ser evitado, ignorado e transferido.

3. Para o samaritano: alguém necessitando de amor e de cuidado, com quem vou repartir o que tenho..

- “Te­nha um espírito que vise sempre o interesse do próximo, e então cada pessoa será o seu próximo” (Lang).

- Alguém que precisa de nós é o nosso próxi­mo, não importa o seu grupo étnico ou religioso.


4. As três filosofias (Amandino Adorno Vazão, pastor congregacional)

1) A dos ladrões: “O que é meu é meu; o que é teu será meu se eu puder tirar”.

- Gananciosa, utilitarista, sugadora, destruidora e impiedosa.


2) A do sacerdote e levita. “O que é meu é meu; o que é teu é teu, se puderes segurar”.

- Da covardia, da indiferença, da insensibilidade, do cada um por si, do egoísmo, da retenção.


3) Do samaritano e de todo cristão verdadeiro: “O que é teu, é teu; o que é meu será teu se você precisar”.

- Do altruísmo, da compaixão, da solidariedade, do desprendimento, do verdadeiro amor que supera fronteiras.

 

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