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OS DEZ MOMENTOS DE UMA ORAÇÃO

Textos: Diversos

Objetivo: Devocional (Temático)



(Síntese do capítulo de mesmo nome do Livro “Oração Nota Dez” do autor.

Por ter dez tópicos, o ideal é ser ministrado em duas partes ou dois momentos)


“Sublime é a arte de conversar com Deus” (Thomas à Kempis)

Introdução

-“Oração não é algo que se faça desesperadamente quando somos surpreendidos por uma situação que a exige; oração é uma prática diária, uma forma de viver que nos prepara, nos disciplina e nos capacita para as coisas e situações que ainda estão por vir, que ainda nem sabemos” (Desconhecido).

- Não sabemos orar como convém (Rm 8.26).

- Ensina-nos a orar! (Lc 11.1)

- Nossas orações costumam ser egoístas, materialistas, imediatistas, doutrinariamente defeituosas, cheias de clichês, de frases decoradas, de expressões repetidas, de cacoetes e de automatismos.

- Felizmente temos o bom e misericordioso Espírito Santo que nos ajuda em nossa oração defeituosa, interpretando, traduzindo, consertando as bobagens que falamos, a partir do exame da intenção de nosso coração.

- Oração, antes de tudo, é um ato de disciplina.

- Precisamos separar um tempo maior para a oração e ter o que dizer nela.

- Cada momento tem sua razão de ser e está numa sequência lógica e sensata.

1º. Destinação ou endereçamento

- Deus, Pai, Senhor, Rei, Criador e outras.

- Alguns colocam o destinatário como sendo Jesus ou o Espírito Santo, mas a expressão teologicamente correta é endereçar as orações a Deus Pai.

- O Espírito Santo nos ajuda a orar, interpretando, intercedendo. Jesus Cristo medeia nossa oração, pois oramos em seu nome.

- Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome (Hb 13.15).

- O destinatário da oração é Deus, por meio de Jesus e com o auxílio do Espírito.

2º. Adoração ou louvor

- Reconhecimento daquele a quem dirigimos nossa oração.

- Ressaltamos seus atributos naturais, morais e espirituais.

- Eu te exaltarei, ó Deus, rei meu, e bendirei o teu nome pelos séculos dos séculos e para sempre. Cada dia te bendirei, e louvarei o teu nome pelos séculos dos séculos e para sempre. Grande é o Senhor, e muito digno de louvor, e a sua grandeza é inescrutável (Sl 145.1-3).

3º. Gratidão ou ação de graça

- Antes de começarmos a pedir, devemos nos lembrar de agradecer as orações respondidas ou atendidas e os cuidados ternos de Deus para conosco, até aquele momento.

- Perseverai na oração, vigiando com ações de graças (Cl 4.2).-

- Até pelas circunstâncias difíceis, sabendo que todas as coisas contribuem conjuntamente para o bem daqueles que amam da Deus (Rm 8.28).

- Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco (1Ts 5.18).

- “Tenho vivido para agradecer a Deus o fato de não terem sido respondidas todas as minhas orações” (Jean Ingelow).

4º. Contrição ou confissão

- Depois de descrevermos como é e quem é Deus, olhamos para nós e enxergamos um grande contraste.

- Confessamos e clamamos pelo perdão para os nossos pecados, fraquezas e omissões.

- Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça (1Jo1.9).

5º. Intercessão ou intermediação

- Uma oração que toca o coração de Deus deve ser altruísta.

- “Se sua vida de oração se resume em pedir coisas para si, você não é um intercessor, mas um interesseiro” (Desconhecido).

- Pela nossa igreja e pelo povo de Deus em todo o mundo.

- Pelas pessoas que estão passando por algum momento aflitivo, citando seus nomes e suas carências.

- Orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos (Ef 6.18)

- Orai uns pelos outros (Tg5.16).

- “Nobreza de alma, pureza e grandeza de motivos, altruísmo, autosacrifício, trabalho árduo e exaustivo, ardor de espírito, discernimento divinos são os requisitos para ser um intercessor em favor dos homens” (E. M. Bounds)

6º. Petição ou súplica

- Nossas necessidades e carências pessoais.

- Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica (Fl 4.6).

7º. Gratidão antecipada ou prévia gratidão

- É o momento da nossa declaração de fé.

- Não sabemos como Deus vai agir, atender ou fazer em relação aos nossos pedidos, mas sabemos que Ele vai responder.

- Agradecer de antemão.

- Devemos pedir já com a gratidão registrada.

- Oração e súplica, com ação de graças (Fl 4.6).

8º. Submissão ou sujeição

- Aqui, submetemos os nossos pedidos à sua vontade soberana, que, segundo a sua Palavra, é maravilhosa.

- E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2).

- Ele conhece o amanhã. Ele conhece todos os corações. Ele conhece todas as questões que envolvem os problemas.

- Ele nos conhece mais do que nós nos conhecemos. Ele sempre tem a melhor solução.

- Cultivemos a submissão, a dependência e o descanso em Deus.

9º. Consagração ou compromisso

- Devemos reservar um tempo para consagrar a nossa vida ao Senhor e reafirmar o nosso amor e desejo de honrá-lo, em tudo e todo lugar.

- Ratificar nossa devoção, desejo de consagração e de amor a Ele.

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional (Rm 12.1).

- Este é o momento para pedir a Deus que nos ajude a não perdermos intimidade com Ele, a vivermos de maneira a sempre lhe agradar, onde quer que estejamos, em qualquer circunstância e em tudo que estivermos fazendo.

10º. Autorização ou autenticação

- Finalmente, reafirmamos que nossa oração é feita na autoridade e no poder do nome de Jesus Cristo, que nos abriu o acesso ao trono de graça.

- Nossa oração vai autenticada e selada com o precioso e poderoso sangue de Jesus.

- Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra (Jo 16.24).

Conclusão

- O esboço de oração se assemelha à estrutura de uma ordem de culto, bem elaborada.

- Cada parte do culto normalmente reflete um momento da oração.

- Em algumas ocasiões um dos dez momentos terá primazia.

- O esboço ajuda, mas o importante é nos apresentarmos diante de Deus, com um coração humilde, confiante e sincero, desejosos de receber Dele não somente suas bênçãos, mas, principalmente, ter com Ele íntima e perfeita comunhão.


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