
Introdução
Neste segundo momento sobre a âncora da alma, vamos aprender as lições da âncora para uma viva esperança.
1. Como acontece num barco, quem lança e quem recolhe a âncora da alma somos nós.
- Ela é lançada ou içada na horizontal, por causa do peso e para se soltar mais fácil; portanto, só alguém do barco pode puxar.
- Enquanto o vento puxar para frente ou para trás, para um lado ou para outro, ela não se solta, mas se puxar por cima, ela solta.
- “Guardemos firme a confissão da esperança sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hb 10.19-23).
“Esperança do evangelho”, se não desistirmos... (Cl 1.21-23).
2. Depois que lançamos a âncora não a vemos mais, mas sabemos que ela está firmada.
- “Na esperança é que fomos salvos. A esperança que se vê, não é esperança” (Rm 8.24).
- Sabemos onde ela está por causa da boia que marca sua localização. A nossa boia é Palavra, é a igreja, deve ser cada cristão. Aqui tem esperança!
- Esperança cristã não é possibilidade, mas certeza.
- “Por causa da esperança que lhes está reservada nos céus, a respeito da qual vocês ouviram por meio da palavra da verdade, o evangelho” (Cl 1.5).- Apossemo-nos dessa esperança, âncora de nossa alma, ainda que invisível, mas firmada na Palavra de Deus.
3. A âncora de um barco é lançada somente nas tempestades ou quando ele atraca no porto, mas a âncora da nossa alma está permanentemente lançada.
- Mesmo nos dias bons e calmos, para não perdemos nossa missão, o sentido de nossa vida e nosso destino.
- Até os dias tranquilos podem diminuir nossa esperança, levando-nos a pensar que tudo será sempre assim, e o que importa é a vida presente, o aqui e agora.
4. A âncora não nos livra DAS tempestades, mas nos livra NAS tempestades.
- “Nós os que nos refugiamos” (Hb 6.18). Estamos todos, inclusive o autor, debaixo de pressões e perseguições.
- Não estamos dizendo que a situação vai melhorar ou que as pressões vão diminuir.
- Esperança é a certeza de que estamos seguros, pois estamos amarrados (ancorados) a algo inabalável, independentemente da tormenta.
- Quando tudo parece falhar, lembre-se que a âncora da sua alma está presa no Céu.
- Não há promessa de vida tranquila, mas segura.
- Não há promessa de que não haverá corrente contrária por baixo, nem de vendaval por cima, nem de fortes tempestades, nem de noites escuras, mas há a promessa de FIRMEZA. Seu barco estará firme pela âncora da esperança.
- Quando a nossa esperança está no Senhor e nas suas promessas, os ventos e as ondas bravias da vida podem vir contra nós, e mesmo que em algum momento sejamos abalados, o barco da nossa vida não vai afundar.
- Ilustr. Aprendiz de marinheiro – ancoras e tempestades.
5. A segurança de um barco depende da âncora, desde que ela esteja bem firmada num terreno seguro.
- A estabilidade e a segurança de um barco não dependem só da perícia do comandante, da bússola, do giroscópio, do radar, do GPS e dos equipamentos e aparelhos, mas principalmente da âncora.
- A âncora da alma “adentra além do véu”, para o interior do “Santo dos Santos”.
- O véu é a cortina que separava o “Santo dos Santos” do “lugar Santo”, no Tabernáculo e no Templo. O véu do templo se rasgou de alto a baixo na crucificação de Jesus (Mt 27.51).
- A âncora da nossa alma não é lançada nas inconstantes águas deste mundo, mas num lugar em que só os olhos da fé podem ver.
- Não nas riquezas, fama, poder e promessas de homens.
- Nossa esperança está firmada no que Cristo já fez por nós na cruz e na sua permanente intercessão por nós, agora na presença do Pai, “além do véu”.
- A âncora está segura e firme, porque foi lançada na eternidade.
- “Quando a esperança é viva, a noite é menos escura, a solidão é menos intensa e o medo é menos agudo”.
“Precursor”: Pioneiro, abridor e preparador de caminho.
- Jesus nos assegura: “Na casa de meu Pai há muitas moradas, vou preparar-lhes lugar” (Jo 14.2).
Hino: “Foi Jesus que abriu o caminho pro Céu”
- O grande desejo de Deus é dar aos seres humanos confiança em suas promessas.