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Sementeira Homilética baseada no livro:
SALMOS

NA TELA DO SALTÉRIO

O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

Salmo 23.1

 

Mais da metade de todos os Salmos foram escritos por Davi, grande músico e adorador que ajudou a moldar o culto em Israel. O hinário da nação não era apenas uma coleção de cânticos para serem entoados no templo ou nas sinagogas; era o retrato vivo da alma diante de Deus. Nos Salmos, não emerge apenas a expressão da fé, mas também a face do salmista. Davi, na tela do saltério, resume de forma cronológica o que foi a sua própria vida: (1) Salmo 23 (Confiança) — juventude, por volta dos 17 anos: o pastor de ovelhas; (2) Salmo 18 (Vitória) — fase adulta, cerca de 30 anos: o guerreiro coroado que reconhece Deus como sua força; (3) Salmo 51 (Arrependimento) — meia-idade, aproximadamente 50 anos: o rei quebrantado que clama por um coração puro; (4) Salmo 3 (Provação) — idade madura, em torno de 60 anos: o pai traído que encontra refúgio em Deus; (5) Salmo 103 (Adoração) — velhice, por volta dos 70 anos: o adorador experiente que louva a fidelidade divina. Você consegue se ver na Palavra? Que texto exprime, na essência, quem você é? John Piper declarou: “Davi canta com lágrimas e fé; por isso seus salmos atravessam séculos e ainda despertam corações para Deus.” Ele foi dotado por Deus com a capacidade de falar, com clareza e sensibilidade, das coisas da alma e do espírito, tornando eternamente relevante, pela inspiração divina, tudo o que escreveu. João Calvino acrescenta: “Davi abre o peito e revela o mais íntimo do coração humano diante de Deus — alegria, dor, arrependimento, fé e temor.” A beleza da Palavra de Deus é indescritível em todas as suas formas. Quando Davi pensava no saltério, ele pintava o próprio rosto em palavras. Obrigado, Senhor, pela beleza dos Salmos. Amém.


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ELP

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