
PÉS NO PRESENTE, OLHOS NO FUTURO
Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada.
Romanos 8.18
O autor deste texto foi três vezes açoitado com varas, foi preso, passou fome, enfrentou perigos em suas viagens, naufrágios e até foi picado por serpente venenosa. Ele tem bagagem suficiente para escrever o verso 18. O apóstolo Paulo sabia o que era sofrer pelo Evangelho; tinha os pés no chão, vivendo a realidade nua e crua. C. S. Lewis declara: “As dores de agora fazem parte da alegria futura. Aquele que nos criou não desperdiça sofrimento.” Devido às visões e revelações que recebeu de Deus, Paulo pode afirmar que aquilo que o Senhor tem reservado para o futuro é infinitamente maior e melhor do que o sofrimento do tempo presente. É quase impossível sofrer sem questionar, sem pensar em punição divina ou no contraste entre dor presente e a esperança de uma recompensa futura maior. Você já passou por algo assim? Como reagiu diante do sofrimento? Corrie Ten Boom acrescenta: “Nenhuma aflição pode ser tão profunda que o amor de Deus não seja mais profundo ainda.” A expectativa escatológica renova nossa fé e esperança, lembrando-nos de que o próprio Senhor Jesus sofreu intensamente antes de ser exaltado em glória e assentado à direita de Deus Pai. A superioridade da glória futura é a promessa e a certeza que recebemos do nosso Deus. O crente não é poupado do sofrimento — é sustentado nele. Senhor, o caminho da cruz é estreito, marcado por dores e aflições, mas a tua presença me assegura que estás comigo, e a recompensa pela fidelidade virá. Amém.
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ELP
