"Mas Deus disse a Balaão: ‘Não vá com eles. Você não poderá amaldiçoar esse povo, porque é povo abençoado.’"

Números 22.12

Um dos personagens mais intrigantes do Antigo Testamento é Balaão. É difícil entender como Deus falou diretamente com ele, dando orientações claras sobre o que deveria fazer, e ao mesmo tempo vê-lo resistindo às ordens divinas por interesses materiais. De uma forma ou de outra, nos identificamos com ele quando colocamos nossos interesses pessoais acima do que Deus demanda. As declarações divinas confiadas a Balaão fazem parte do dia a dia dos crentes: "Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou?" (Números 23:8) e ainda: "Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa." (Números 23:19). Não tenha medo de bruxaria, macumba ou obra satânica, pois a maldição nunca alcançará a casa daquele a quem já foi abençoado pelo Senhor. O caso de Balaão é uma prova de que é possível conhecer a vontade de Deus, falar Suas palavras e ainda assim perecer na rebelião contra Ele. Balaão transitava entre o bem e o mal, entre a revelação de Deus e seu amor por riqueza e honra. Charles Spurgeon diz: "Balaão foi um profeta cujos olhos estavam abertos, mas cujo coração estava fechado para Deus." Em 2 Pedro 2:15, lemos: “Eles abandonaram o caminho reto e se desviaram, seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o salário da injustiça.” Concluo com um conselho pastoral de vigilância: a carne e o amor ao dinheiro podem ser decisivos em nossa caminhada com Deus. Que o Espírito de Deus nos ajude! Amém.

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ELP