
O TESTEMUNHO E A SENTENÇA
Chegando até o vale de Escol, cortaram dali um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens numa vara; trouxeram também romãs e figos.
Números 13.23
Na decisiva expedição dos doze espias na terra da promessa, aquilo que era dito sobre a terra teria que ser comprovado através de provas visuais. Afinal de contas, o que realmente significava a expressão “terra que mana leite e mel”? Deus sabia muito bem com quem estava lidando; Ele conhecia o coração do povo e sua inclinação para a incredulidade. Tendo posto isso, o Senhor separou, na rota da expedição, um cacho gigante de uvas, que os moradores da terra poderiam ter colhido antes, mas Deus o separou como testemunha — símbolo representativo da abundância da terra. Dois homens o levaram, sem compreender as implicações daquele cacho de uvas. Entenda: aquilo que Deus nos mostra é o que teremos, se confiarmos n’Ele. É o contato visual que potencializa a fé. O que era um testemunho passou a ser uma sentença. No capítulo seguinte, vem a sentença: “Neste deserto cairá o corpo de vocês — todos os que foram contados no recenseamento, de vinte anos para cima, e que murmuraram contra mim.” Num. 14.29. O relatório negativo que infamou a terra levou uma geração inteira a morrer no deserto. O cacho de uvas de Escol pendia da vara como uma antecipação do futuro que Deus desejava entregar. Um autor desconhecido diz: “O cacho de Escol era a prova nas mãos do povo de que Deus nunca promete o que não pode cumprir. Deus já desafiou você a crer no impossível, na realização de uma grande promessa, mostrando um sinal do que seria colocado em suas mãos? A pequena nuvem, do tamanho da mão de um homem, foi suficiente para o profeta Elias — e para você? Lembre-se, um sinal pode ser um testemunho ou uma sentença. Amém
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ELP
