
O MAGO DE ALUGUEL
"Venha agora lançar uma maldição contra ele, pois é forte demais para mim. Pois sei que quem você abençoa é abençoado, e quem você amaldiçoa é amaldiçoado".
Números 22.6
As duas personagens centrais do episódio são Balaque e Balaão. O primeiro, rei de Moabe, atua como contratante; o segundo, como profeta mercenário. Juntos, encenam um verdadeiro espetáculo de magia, cujo propósito era simples e perverso: amaldiçoar Israel para enfraquecê-lo e derrotá-lo. O contrato firmado baseava-se na suposta capacidade “inata” de Balaão de abençoar e amaldiçoar quem quisesse. No entanto, o “mago de aluguel” logo chegou a uma conclusão inevitável: “Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? Contra Jacó não há encantamento.” Balaão tornou-se um símbolo de falsa espiritualidade, seguido por muitos ainda hoje. Mas há motivo para alegria: quem está sob a proteção do Deus de Jacó não precisa temer maldição alguma. Como declarou John Wesley: “Balaão era um profeta que amava o salário da injustiça. Tentou amaldiçoar Israel, mas descobriu que é impossível amaldiçoar aqueles a quem Deus abençoou.” Você já enfrentou a ameaça de um falso profeta, daqueles que tentam intimidar para obter vantagens? Sobre isso, Charles Spurgeon acrescenta: “A doutrina de Balaão ainda vive onde homens usam a religião para ganho e ensinam a igreja a se conformar com o mundo.” No Apocalipse, Jesus denuncia que essa heresia ressurgiu na igreja primitiva — e continua ameaçando a igreja até hoje. A maldição de Balaão fracassou, mas sua doutrina corrompeu. Senhor, obrigado porque a Tua verdade permanece para sempre. As falsas profecias surgem apenas para confirmar que, de fato, contra Jacó não há encantamento. Amém.
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ELP
