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Sementeira Homilética baseada no livro:
MATEUS

ENTRE HUMANIDADE E DIVINDADE

E ele foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas roupas se tornaram brancas como a luz.

Mateus 17.5

 

A grandeza de Jesus revelada na Transfiguração vai além da nossa capacidade de mensuração. A visão de Cristo transfigurado manifestava uma glória intimidante para Moisés (a Lei) e Elias (os Profetas), e inimaginável para os apóstolos. Yahweh dá testemunho audível da divindade de Yeshua (a Graça) pela segunda vez — a primeira foi nas águas do Jordão, e agora, no monte. “Ouçam-no!” (no plural) é uma ordem dirigida a todos, pois todos devem ouvir o que Yeshua tem a dizer. João Calvino declara: “Cristo se transfigurou não por vaidade, mas para fortalecer a fé de seus discípulos antes da sua humilhação.” Sim, Jesus mostrou Sua glória para preparar os discípulos para o escândalo da cruz. O que você faria no lugar dos apóstolos? No relato, vemos a confirmação das palavras de Jesus — “Eu sou a luz do mundo” —, a surpreendente teofania que transforma o que é humano em divino, e a superioridade de Cristo e de Sua dispensação, quando Deus declara: “A Ele ouvi.” Agostinho de Hipona acrescenta: “Moisés representava a Lei, Elias os Profetas; ambos falam, mas o Pai manda ouvir o Filho. Como se dissesse: Ele é a minha Palavra; n’Ele a Lei se cumpre e os Profetas se calam.” Mas Pedro não se cala — e, num impulso de imaturidade, revela sua incapacidade de perceber a grandeza espiritual daquele momento. Fazer tendas representa o desejo humano de institucionalizar a experiência, de transformá-la em religião, ritualismo e cerimonialismo, quando, na verdade, o momento pedia contemplação. Martinho Lutero arremata: “Na Transfiguração, Cristo revela o que nenhum homem poderia descobrir: a majestade divina escondida sob a fraqueza humana.” Senhor, ajuda-nos a ter a atitude correta diante da Tua revelação sobrenatural. Amém

 

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ELP

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