top of page

Sementeira Homilética baseada no livro:
MARCOS

BRONCA GERAL

Ó geração incrédula! Até quando estarei com vocês? Até quando terei de suportá-los? Tragam o menino a mim.”

Marcos 9.19

 

Em todo lugar há crentes sensíveis que rejeitam qualquer palavra de repreensão, sobretudo quando ela acontece em público, diante de uma multidão observando atentamente. Em Marcos 9:19, vemos Jesus demonstrando impaciência diante de um cenário de incredulidade generalizada. Não faltou repreensão: Ele enquadrou a todos como parte da “geração incrédula”: (1) a multidão, curiosa e impressionada, mas sem fé verdadeira, representava aqueles que buscavam sinais em vez de arrependimento (Mc 9:14; Mt 12:39); (2) os escribas discutiam com os discípulos, aproveitando-se da falha deles para questionar a autoridade de Jesus; sua incredulidade era crítica e endurecida (Mc 9:14); (3) os apóstolos, embora tivessem recebido autoridade para expulsar demônios (Mc 6:7), falharam por falta de dependência em oração, sendo incluídos na repreensão de Jesus (Mc 9:19,29); (4) o pai do menino também revelava uma fé frágil, misturada à dúvida, ao dizer: “Se o senhor pode fazer alguma coisa, tenha compaixão de nós e ajude-nos” (Mc 9:22). Diante disso, cabe perguntar: qual seria a sua reação se fosse publicamente repreendido por sua falta de fé? Continuaria seguindo? Que contraste marcante: no monte da transfiguração, fé absoluta; no vale da aflição, incredulidade generalizada! Martyn Lloyd-Jones declara: “A repreensão de Cristo aos apóstolos revela que Ele não tolera incredulidade, mas a trata como um câncer que precisa ser arrancado.” Concluo dizendo que a repreensão de Jesus não visava destruir, mas despertar; não visava humilhar para perder, mas despertar para orar. Que tenhamos a coragem de acolher a correção de Cristo e permitir que nossa fé seja fortalecida em Sua presença. Amém.

 

 

🙇‍♂🙇‍♂🙇‍♂

ELP

bottom of page