
CUIDADO DOBRADO INDO E VOLTANDO
“No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, recomendando-lhe: ‘Cuida dele; e, se tiveres algum gasto a mais, eu te ressarcirei quando voltar”.
Lucas 10.35
A parábola do Bom Samaritano revela o caráter de Jesus como o maior contador de histórias que já existiu. Indo direto ao ponto, afirmo que os religiosos dos dias do Senhor foram ofuscados pela postura que tiveram diante do homem caído e assaltado. O herói da parábola é o samaritano, que propositalmente tratou aquele homem como se fosse um parente querido. A narrativa se move dentro de um contexto de autenticidade e historicidade. O Bom Samaritano primeiramente se deu, comprometendo-se com o homem ferido quando parou e se interessou por aquela vida preciosa. João Calvino declara: “Não devemos limitar o amor a um círculo estreito; o Senhor nos ensina que todo ser humano é nosso próximo, até mesmo aquele que a natureza ou a religião faz parecer distante.” Podemos pensar no texto bíblico então em três momentos: (1) quando o samaritano se interessa pelo homem caído; (2) quando paga uma caução como adiantamento de despesas; (3) quando promete saldar qualquer valor restante ao retornar. A ética do samaritano não foi vista pelos religiosos, mas foi sentida pelo dono da hospedaria. Você já teve oportunidade de agir em favor de alguém, fazendo por essa pessoa o que muitas vezes nem os parentes fariam? Tim Keller afirma: “O Bom Samaritano é mais do que um exemplo moral; ele aponta para Jesus, que nos socorreu quando estávamos mortos em nossos pecados.” No fim, a parábola não é apenas sobre o bom samaritano, discriminado e rejeitado, mas também sobre o bom Jesus, invejado e perseguido pelos seus. Coloca em nós, Senhor, amor pelo nosso próximo todos os dias! Amém.
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ELP
