JONAS 1 A 4

CURIOSIDADES E OUTRAS INFORMAÇOES

1. Jonas era filho de Amitai, e veio de Gade-Hefer, uma aldeia de Zebulom, situada nas vizinhanças de Nazaré.

2. Jonas foi um profeta hebreu que viveu durante o reinado do rei de Israel Jeroboão II (Reino do Norte), por volta de 782-753 a.C., conforme o texto encontrado no livro de 2Re 14.25.

Foi ele [Jeroboão II] quem restabeleceu as fronteiras de Israel desde Lebo-Hamate até o mar da Arabá, conforme a palavra do Senhor, Deus de Israel, anunciada pelo seu servo Jonas, filho de Amitai, profeta de Gate-Héfer.

3. O nome Jonas significa “pomba”.

4. Em Mt 16.17, Jesus chamou Pedro de Simão Barjonas, que em aramaico seria “filho de Jonas”. Entretanto, em João 1.42 e 21.15 e 17, o pai de Simão Pedro é chamado de João. Diante disto, não se sabe exatamente se os nomes ‘Jonas’ e ‘João’ (heb. Yonah e

Yohanan) são dois nomes diferentes do pai de Pedro (algo comum na época), ou se representam duas formas gregas do mesmo nome hebraico.

5. Desobedecendo a ordem de Deus, o Profeta Jonas foi para Jope e embarcou em um navio com destino a Társis, a oeste de Israel, na Espanha, enquanto Nínive, o destino a qual Deus havia lhe enviado, ficava no estremo leste. Foi para o lado oposto do que Deus queria.

6. Jonas então orou a Deus em forma de um cântico de ação de graças (usou trechos de Salmos, mostrando que os conhecia), e Deus ordenou que o peixe vomitasse o profeta em terra firme, talvez em uma praia distante da costa da Síria.

7. O termo original em hebraico significa apenas “grande peixe” e não necessariamente baleia. Foi um episódio de algo sobrenatural que ocorreu para que o propósito de Deus fosse cumprido.

8. O motivo da irritação de Jonas foi uma espécie de mistura entre ciúme e antipatia em relação aquele povo pagão que era inimigo de seu próprio povo. O descontentamento foi tamanho que o profeta Jonas pediu que Deus tirasse a sua vida (Jn 4:3).

9. Mais uma vez

- Jonas ficou irritado e pediu para morrer, quando viu a planta que lhe dava sombra morrer.

10. A preocupação de Deus pelas pessoas que não eram de Israel (Is 49.6 e 60,3 e Jr 16.19) prefigura a futura inclusão dos gentios na Igreja do NT.

11. Jonas é citado no NT por Jesus, onde Ele faz referência ao período em que Jonas permaneceu no ventre do peixe e ao arrependimento da cidade de Nínive através de sua pregação (Mt 12.39-41; 16.4 e Lc 11.29-32). Essa referência confere a garantia de que os relatos descritos no livro de Jonas são fatos históricos e literais.

12. O livro acaba, repentinamente, com Deus dando um sermão no profeta, que apesar de ter recebido anteriormente a misericórdia dos marinheiros pagãos (que não o queriam entregar à morte) e também do próprio Deus (que o permitiu viver), não teve compaixão da população de uma cidade inteira que se arrependeu.

Jn 4.10-11: Mas o Senhor lhe disse: “Você tem pena dessa planta, embora não a tenha podado nem a tenha feito crescer. Ela nasceu numa noite e numa noite morreu.

Contudo, Nínive tem mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem nem distinguir a mão direita da esquerda, além de muitos rebanhos. Não deveria eu ter pena dessa grande cidade? “

13. Estudiosos dizem que Nínive, à época, tinha mais 600 mil habitantes, e que os 120 mil que “não sabem nem discernir entra a mão direita da esquerda” seriam o número só de crianças.

14. Costuma-se ilustrar o declínio espiritual de uma vida com as muitas descidas de Jonas: desceu para Jope, desceu para o navio, desceu para o porão do navio, desceu para o fundo do mar e desceu para o estômago do peixe, mas quando orou a Deus, arrependido, foi salvo.

15. Levava-se três dias para cruzar a cidade, de tão grande que era (Jn 3.3), mas o profeta da má vontade, só pregou um dia (Jn 3.4), portanto apenas em 1/3 da cidade.

16. Jonas pregou uma mensagem de sete palavras em Português, mas apenas cinco no hebraico: “Daqui a quarenta dias Nínive será destruída”. Uma mensagem sem indicação de caminho de salvação, mas que teve o maior resultado evangelísticos de todos os tempos.