João era a lâmpada que estava acesa e iluminava, e, por algum tempo, vocês quiseram se alegrar com a sua luz.

João 5.35

O último dos profetas antes da chegada do Messias prometido, aquele que viria como precursor e preparador do caminho, foi João Batista, um tipo exótico, bem diferenciado por suas vestes e dieta. Jesus não falou acerca de ninguém o que falou a respeito de João: (1) “Entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista” (Mateus 11.11); (2) “João era a lâmpada que estava acesa e iluminava” (João 5.35); (3) “Ele é o Elias que havia de vir” (Mateus 11.14). A quem dos doze Ele dirigiu palavras semelhantes? Mas João, em sua humildade, dizia: “Convém que Ele cresça e que eu diminua.” Martinho Lutero escreveu: “João foi uma lâmpada ardente, consumindo-se para que outros vissem. Deus o enviou como testemunha, não para brilhar para si mesmo, mas para que a luz do mundo fosse revelada.” Há nesse texto um senso de juízo da parte de Jesus, pois a luz que era João não foi recebida com o comprometimento e a honra devidos. Lembre-se de que foi num banquete, enquanto todos bebiam e se alegravam, que a cabeça de João foi pedida em uma bandeja. Você aceitaria um comissionamento para ser aquele que faria outro brilhar? Abriria mão de muita coisa apenas pelo prazer de saber que foi o mediador para que tudo acontecesse? Concluo com a palavra de Piper: “João ardia com zelo santo porque sabia que sua missão era desaparecer. Ele brilhou para apontar, não para dominar. Seu papel era exaltar o Cristo, não a si mesmo.” João cumpriu seu chamado, que Deus nos ajude a cumprir cabalmente o nosso! Amém

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ELP