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Sementeira Homilética baseada no livro:
JOÃO

PESO E CONTRAPESO

E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!

João 20.27-28

 

A personalidade dos apóstolos foi se revelando à medida que o ministério de Jesus avançava. Cada um deles viveu seus altos e baixos na caminhada espiritual, e isso se tornou evidente em muitos momentos. Senão vejamos: 1. Pedro (Simão Pedro) foi impulsivo, corajoso, mas inconstante; quis andar sobre as águas (Mt 14.28–29), mas também negou Jesus (Lc 22.61). Ainda assim, tornou-se o líder da Igreja primitiva, pregando com ousadia no Pentecostes (At 2). 2. João (filho de Zebedeu) mostrou-se amoroso, contemplativo e profundo; chamado de “o discípulo amado” (Jo 13.23), foi o autor do Evangelho que leva seu nome e do Apocalipse, trazendo grande profundidade espiritual e teológica. 3. Tomé revelou coragem e dúvida, sendo realista e sincero; esteve disposto a morrer com Jesus (Jo 11.16), mas quis ver as marcas para crer (Jo 20.25). Seu testemunho, contudo, deu origem à confissão mais direta da divindade de Cristo: “Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28). Esse peso e contrapeso na vida cristã é justamente o reflexo desse dualismo existencial que habita em nós e que, vez ou outra, se manifesta claramente. Spurgeon declara: “A história de Pedro nos ensina que os santos mais fortes podem cair, mas também que os caídos podem se levantar mais fortes do que antes.” De certa forma, todos nós nos assemelhamos a eles. Você concorda comigo? William Barclay acrescenta: “A transformação de João é prova de que ninguém é tão explosivo que Cristo não possa tornar em mansidão.” Minha oração conclusiva é esta: Senhor, tem paciência comigo nos meus momentos de fraqueza, quando estiver embaixo, pois o meu melhor ainda se manifestará em Tua obra e no Teu reino. Amém.

 

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ELP

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