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Sementeira Homilética baseada no livro:
JOÃO

A BÊNÇÃO DO SEGUNDO ENCONTRO

"Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha, já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior."

João 5.14

 

O Novo Testamento não menciona muitas pessoas que tiveram uma segunda oportunidade de serem ministradas por Jesus. O jovem rico, por exemplo, não teve uma nova chance para, quem sabe, dizer a Jesus que venderia tudo, daria aos pobres e o seguiria pelo resto da vida. Ele teve uma oportunidade única — e a deixou passar. Diferente foi o caso do enfermo junto à Porta das Ovelhas. O texto sugere que aquele homem era, de fato, uma ovelha do Senhor e que, mesmo em um sábado, seria resgatado de sua enfermidade. Não por acaso, o local era chamado de Betesda — “Casa de Misericórdia”. E o mais significativo é que, ao ser questionado, ele confessou ter sido curado por um estranho, alguém que ele nem conhecia. A advertência que Jesus lhe fez não foi uma maldição, mas um alerta: é possível que a enfermidade da qual fora curado estivesse ligada a algum pecado passado. Por isso, Jesus lhe disse: “Olha, já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior.” Você consegue olhar para trás — para o tempo em que ainda não conhecia Jesus — e reconhecer que, mesmo assim, Ele já cuidava de você? Cuidava na depressão, no cativeiro do pecado, nas dores silenciosas? Ele já estava lá. A advertência de Jesus ao paralítico mostra que a cura física deve ser acompanhada de uma transformação espiritual. João Calvino interpreta que Jesus não estava limitado à necessidade coletiva, mas atuava segundo os propósitos soberanos do Pai. O milagre ali era um sinal, não um programa de cura em massa. Finalizo com esta palavra: Valorize o primeiro milagre — para que não seja necessário o segundo. Amém.

 

 

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ELP

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