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Sementeira Homilética baseada no livro:
HABACUQUE

QUESTIONAMENTOS RESOLVIDOS

Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás?

Habacuque 1.2

 

O profeta Habacuque inicia seu livro indo direto ao ponto. Logo no início percebemos o tom dramático: ele não começa com louvor nem com saudação, mas com um clamor angustiado, questionando a justiça e o silêncio de Deus diante da maldade. É impressionante a coragem do profeta em falar aquilo que estava preso em sua garganta, derramando-se diante de Deus com ousadia. Há uma diferença entre falar para Deus, em tom de desabafo e pedindo satisfação, e falar com Deus em diálogo reverente; e Habacuque transita entre esses dois movimentos. Deus é soberano, ninguém pode enquadrar o Eterno. Contudo, Ele não foge dos questionamentos honestos de corações sinceros que desejam servi-Lo. Outros homens de Deus seguiram essa mesma linha: Jó perguntou: “Por que não morri eu na madre? Por que não expirei ao sair dela?”; Gideão clamou: “Ah, Senhor meu, se o Senhor é conosco, por que tudo isso nos sobreveio?”; e Jeremias indagou: “Por que prospera o caminho dos ímpios, e vivem em paz todos os que procedem aleivosamente?”. Esses exemplos mostram que Deus não teme nossos questionamentos nem os desabafos da alma. Ele sempre responde, de uma forma ou de outra. E você? Já fez perguntas assim em meio a circunstâncias difíceis? Como disse John Stott: “A fé que nunca pergunta é frágil; a fé que pergunta e espera em Deus é a que amadurece.” E Martyn Lloyd-Jones completa: “Habacuque começou com um ponto de interrogação, mas terminou com um ponto de exclamação de louvor.” Eu concluo com as próprias palavras do profeta: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide...todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.” (Habacuque 3:17–18). Amém.

 

 

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ELP

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