“E andou Enoque com Deus; e já não era, porque Deus o tomou para si.”

Gênesis 5.24

Textos biográficos possuem um colorido especial porque revelam a possibilidade de que o mesmo venha a acontecer conosco. Eles funcionam como modelos deixados por um Deus que não faz acepção de pessoas, mas que responde de forma singular àqueles que decidem intencionalmente viver para Ele. Enoque é exatamente esse modelo de um homem fora do seu tempo, vivendo em meio a uma geração antediluviana, mundana e afastada de Deus. O que o diferenciou foi a sua escolha: na vida, quando todos se esqueciam de Deus, ele escolheu andar em comunhão com o Senhor; na morte, enquanto todos experimentavam o ciclo natural do “e morreu”, ele foi tomado por Deus sem provar a morte; na fé, tornou-se exemplo singular em Hebreus 11, como alguém que agradou a Deus. Suas escolhas o tornaram excepcional, digno de estar na galeria dos heróis da fé: “Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; e não foi achado, porque Deus o trasladara” (Hebreus 11:5). Charles Spurgeon afirmou com sabedoria: “Andar com Deus é o segredo de Enoque, e deve ser o nosso também. É melhor andar com Deus por trezentos anos do que viver novecentos sem Ele.” Assim, pergunto: você deseja ser contado entre aqueles que serão arrebatados e não passar pela morte? Eis aqui um modelo, uma exceção, que prova que, independentemente do meio ambiente, é possível andar e viver com Deus. Em resumo: Enoque pode ser visto como sinal do arrebatamento, tipo da ressurreição, testemunha da eternidade e exemplo de fé perseverante. Para os cristãos de todos os tempos, ele não foi grande porque viveu muitos anos, mas porque viveu com Deus de forma íntegra e, por isso, foi levado por Ele. Amém.

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ELP