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Sementeira Homilética baseada no livro:
GÊNESIS

MUDANÇA GERA MUDANÇA

Então o Senhor disse a Abrão: "Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei".

Gênesis 12.1


Com quem estamos e onde estamos faz parte de uma seleção divina que está ligada à promessa de Deus. A geografia e a sociologia, neste caso, assumem grande valor espiritual. O paradoxo do texto está no tempo verbal dos dois últimos verbos: “vá”, um imperativo que exige ação imediata, e “mostrarei”, no futuro, revelando algo ainda oculto. Abraão é chamado pai da fé justamente porque desejou obedecer a Deus diante de demandas que fugiam do comum. E devemos lembrar que, naquele tempo, YHWH não era revelado como nós O conhecemos hoje em Cristo Jesus, o que torna sua obediência ainda mais radical. Você está passando por algum tipo de mudança? As incertezas estão chegando juntamente com o desconhecido e agora resta apenas confiar em Deus? John Stott declara: “A obediência é a resposta natural da fé. Abraão compreendeu que a mudança que Deus exige sempre produz a mudança que Deus promete.” Observe as mudanças enfrentadas por Abraão: (1) Geográfica – deixou Ur e Harã para peregrinar em uma terra que não conhecia (Gn 12:1); (2) Familiar – separou-se da parentela e até de Ló, confiando na direção de Deus (Gn 13:8–12); (3) Econômica – saiu da estabilidade para depender da providência divina, vivendo altos e baixos (Gn 12:10; 13:2); (4) Espiritual – abandonou a idolatria para seguir o Deus único, aprendendo a caminhar pela fé (Js 24:2; Gn 15:6); (5) Emocional – enfrentou a longa espera pelo filho da promessa e a prova de entregar Isaque (Gn 21; 22). Posso dizer: o pai da fé é o rei da mudança. Concluo com as palavras de Oswald Chambers: “A fé não é entender para depois obedecer, mas obedecer para depois entender. Abraão moveu-se em direção ao desconhecido e sua vida foi transformada.” Amém.

 

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ELP

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