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Sementeira Homilética baseada no livro:
FILIPENSES

O EXEMPLO É DELE

Mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos seres humanos.”

Filipenses 2.7

 

A teologia do Novo Testamento reconhece a doutrina kenótica, isto é, a doutrina do esvaziamento de Cristo. Mas o que significa isso? No ato da encarnação, o Senhor abriu mão de Seus atributos incomunicáveis para viver plenamente a verdadeira humanidade. Os atributos de onipresença, onisciência e onipotência foram voluntariamente deixados de lado; Ele também se esvaziou de toda a glória que possuía junto ao Pai. A.W. Tozer declara: “O esvaziamento de Cristo é o modelo da verdadeira espiritualidade. O crente cheio de si mesmo é vazio de Deus; o que se esvazia de si é cheio do Espírito.” Essa verdade nos leva a refletir: o que há em nós que ocupa o lugar que pertence somente a Ele e precisa sair? O exemplo de Cristo é o nosso modelo. Há atitudes espirituais que dependem unicamente de nós e não de Deus: (1) converter-se — mudar de direção; (2) humilhar-se — reconhecer a soberania de Deus; (3) santificar-se — separar-se do mal; (4) arrepender-se — voltar ao caminho da vida; (5) confiar, temer e alegrar-se — responder à presença divina com fé e reverência; e (6) negar-se a si mesmo — uma decisão pessoal contra o próprio ego. Deus espera de nós uma atitude de esvaziamento: esvaziamento de planos pessoais, de interesses particulares e de projetos que não envolvem Sua vontade, porque agora pertencemos a Ele, fomos escolhidos e remidos por Cristo. John Stott acrescenta: “A cruz é o ponto culminante do esvaziamento de Cristo. O mesmo que se fez servo foi até o extremo da obediência. A humildade de Cristo é o coração da redenção.” Senhor, o Teu exemplo é um chamado e um desafio: que eu me esvazie de mim mesmo para ser cheio de Ti a cada dia. Amém.

 

 

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ELP

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