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O SEGREDO DE UM CASAMENTO FELIZ E DURADOURO

Texto: Mateus 19.4-6

Objetivo: Edificação da FAMILIA (Expositivo)

Introdução

 

- Está nas mutualidades próprias do casamento.

- Mutualidade: “uns aos outros”. Há 25 diferentes em 45 versículos no NT.

- Além dessas, um casamento é feliz e duradouro por causa da aplicação das seguintes mutualidades fundamentais:

 

1. Complementaridade mútua

“Então Jesus respondeu: Não tendes lido que no princípio o Criador fez homem e mulher?” (Mt 19.4).

Deus, portanto, criou os seres humanos à sua imagem, à imagem de Deus os criou: macho e fêmea os criou” (Gn 1.27). Dois universos biológicos, emocionais e sensitivos distintos, mas criados por Deus para se complementarem, se completarem.

- “Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18). - “que o auxilie e lhe corresponda" (NVI).

- As diferenças naturais não são impedimentos, mas recursos ou fontes para o mútuo enriquecimento.

- Na diferença se completam: temperamento, gostos, talentos, dons, sensibilidade, educação.

- Diferenças que não os separam, mas que os torna pessoas ainda melhores.

 

2. Construção mútua

“Portanto deixará o homem seu pai e sua mãe” (Mt 19.5ª).

- Ambos assumiram a responsabilidade de construírem o casamento juntos. Deus dá as condições, as ferramentas, mas a ação é nossa.

- O amor leva até o casamento; depois, é o casamento que leva ao amor.

- “Boda” no latim é “Voto”, “Promessa”, ou seja, 25 anos cumprindo os votos.

- “Nem muitas águas conseguem apagar o amor; os rios não conseguem levá-lo na correnteza” (Ct 8.7). Essa verdade depende do que fazem do amor. O amor precisa ser sustentado, alimentado, cuidado.

 

3. Companheirismo mútuo 

“E se unirá a sua mulher e serão ambos uma só carne” (Mt 19.5b).

- O casamento gera a companhia, cujo contrário é a solidão.

- “Deus faz o solitário viver em família” (Sl 68.6ª).

- Têm prazer em estar com o outro. Gostam da companhia e de fazer as coisas juntos.

- Dispõem-se a renunciar a alguns gostos, próprios de quem vive só.

- Respeitam a individualidade do outro.

- São companheiros um do outro; “que partilham do mesmo pão”.

- Juntos: “Na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença ...”

- Têm cumplicidade em tudo? Não. Depende do que o cônjuge faça.

- A alegria de um é fazer a felicidade do outro.

- São cuidadosos com: a saúde, o conforto, a provisão e a proteção.

- “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu” (Ct 2.16; 6.3).

 

4. Comunicação mútua

“De modo que já não são mais dois, porém uma só carne/pessoa” (Mt 19.6ª).

- Falam e ouvem com atenção, sensibilidade, amor e compaixão.

- Como ouvindo a si mesmo, no lugar e com o coração do outro.

- Atentos aos gestos, olhares, ações e palavras, adivinhando os pensamentos.

- Valorizam: projetos, sonhos, decepções e reclamações um do outro.

- Não há monólogo, mas diálogo, na busca de um mesmo espírito e coração. Não unilateral, mas bilateral e com respeito.

 

5. Consagração mútua

“Portanto, o que Deus uniu” (Mt 19.6b).

- União a três: único triângulo amoroso aceitável e desejável.

- Deus está no vértice superior, ditando os valores, inspirando as decisões e fortalecendo os laços conjugais e os cônjuges na base.

- Dentro deste triângulo colocou os filhos.

- Os filhos saem do triângulo para formar o seu. Outros, por rebeldia. 

- Sob a bênção da companhia, cuidado, amor e orientação de Deus.

- Unidos por Deus, aliançados com Ele, alicerçados nEle.

 

6. Confiança mútua (v.6c)

“Não o separe o homem” (Mt 19.6c).

- Aliança – fidelidade – compromisso

- Homem carnal - Não deixar a carnalidade humana separá-los.

- Certamente não lhes foi fácil serem fiéis. Tentações e provações. Nunca foi, não é e jamais será fácil ser fiel.

- Se guardaram, com exclusividade; mantiveram-se um para o outro.

- “Eu sou do meu amado e seu amor é por mim” (Ct 7.10).

- Agem com transparência, sinceridade e integridade um com o outro.

- Confiam um no outro, mas confiam prioritária e plenamente em Deus.

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