
DESAFIAR É INSANIDADE
Faraó respondeu: ‘Quem é o Senhor, para que eu lhe obedeça e deixe Israel sair? Não conheço o Senhor, e não deixarei Israel sair”.
Êxodo 5.2
Nem todo desafio Deus aceita ou responde. O desafio do tolo, do ateu e do desigrejado, Deus ignora em Sua soberania. Mas Faraó era alguém em quem Deus tinha interesse em confrontar e mostrar a Israel quem era o seu Deus. O homem mais poderoso da terra — e, consequentemente, o mais soberbo — encontrou alguém capaz de quebrar o seu orgulho. Nabucodonosor, mais tarde, aprenderia a mesma lição de forma muito dura. Martinho Lutero declarou: “Quando o homem pergunta ‘Quem é o Senhor?’, é porque já fez de si mesmo um deus.” Veja bem: o coração rebelde e o desejo de autonomia absoluta são o que tornam o homem escravo do próprio ego. Você conhece alguém que já desafiou a Deus? Ou você mesmo já o fez em um momento de crise emocional e espiritual? A cadeia do orgulho humano é antiga e contínua: 1. Lúcifer — quis ser acima de Deus; 2. Adão — quis ser igual a Deus; 3. Faraó — quis ser independente de Deus; 4. Nabucodonosor — quis glória em lugar de Deus; 5. Herodes — quis louvor no lugar de Deus; 6. O Anticristo — tentará substituir Deus. O mesmo espírito que nasceu no céu com Lúcifer percorre a história humana, vestindo coroas, títulos e argumentos — mas sempre com o mesmo fim: a queda diante da majestade do Senhor. John MacArthur acrescenta: “O homem moderno não grita mais ‘Quem é o Senhor?’, mas vive como se Deus não existisse — e isso é o mesmo grito de Faraó, em silêncio.” A indiferença em relação a Deus e ao Seu Filho Jesus Cristo é a tragédia e a derrota de muitos, marcados pelo ateísmo e por um humanismo cego. A exortação de Hebreus 3:12 continua válida para hoje: “Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo.” Amém.
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ELP
