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RECEBENDO A JESUS INTEGRALMENTE

Texto: Lucas 19.1-10

Objetivo: Evangelístico (Expositivo)

JESUS entrou em JERICÓ, e atravessava a cidade.

- Cidade balneário. “Perfumada” (bálsamo), palmeiras.

- Vale do Jordão, a 25 km de Jerusalém, para onde Jesus ia.

- Região produtiva, próspera e rica. Impostos.


Havia ali um homem rico chamado Zaqueu.

- Em Hebraico, Zaqueu = “Puro”, “justo” – variação de Zacarias

- Era um judeu que conhecia a Lei.

- Chefe dos publicanos (da Receita local), odiado, de má fama.

- Inteligente, decidido e persistente. Enriquecimento ilícito?

- Traidores e ladrões: acesso impedido ao Templo e às sinagogas.

- Sentia falta da comunhão com o seu Deus de Israel.

- Jesus em Jericó, duas classes extremas: um muito pobre e um muito rico.


Ele queria ver quem era Jesus.

-  Zaqueu não queria só ver Jesus. Ele queria ver quem era Jesus.

- Desejava conhecer um Rabino diferente dos outros: “amigo dos publicanos e pecadores”.

- Não basta ouvir falar ou acompanhar de longe.

- A multidão não ajudaria Zaqueu, ao contrário.


1. Quatro obstáculos que enfrentava: 

a) Seu emprego. Fama ruim. Políticos, hoje.

b) Seu dinheiro. “Rico”. Rico x Reino. Possuía riquezas, mas não era possuído por elas.

- Comparação com jovem rico (Mt 19.16-26).

c) Seu tamanho. Todos somos pequenos em alguma coisa: na paciência, na simpatia, no bom senso, na caridade.

- Precisamos de uma árvore. Ex. Árvore do salto alto.

- Zaqueu - exemplo de superação. 

d) Sua religião. Desamor. Não o atraía. A religião pode nos afastar de Jesus.

 

Subiu numa figueira brava.

- Utilizou de estratégias para se pôr à frente da multidão. Calculou por onde Jesus passaria.

- Para superar a multidão, ele “correu”. Pequeno, mas esperto. 

- Não permitiu que nada o impedisse: altura, posição, escárnio, hostilidade. As pessoas devem ter zombado do baixinho.

- A figueira o escondia, podia ver sem ser visto. 

- Vença o orgulho que o impede de receber o melhor de Deus!


Jesus olhou para cima.

- O homem que procura foi encontrado. 

- Jesus o viu. Ele reconhece os seus nos lugares improváveis.

- Apocalipse diz que o Cordeiro tem sete olhos.


2. A ação de Jesus:

a) Parou.

b) Viu-o por fora e por dentro.

- Um fruto maduro numa figueira sem fruto.

c) Chamou-o pelo nome

- Jesus conhece as pessoas antecipadamente. Onisciência.

Ex. Natanael (Jo 1.48) e a samaritana (Jo 4).

- O que o pecador precisa fazer é descer para ser recebido.

- Jesus se convidou. Deus é quem se convida, bate à porta (Ap 3.20).

- A honra é nossa: receber o Rei.

- Jesus tinha pressa e convicção

- “Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2Co 6.2).


Desceu rapidamente e o recebeu com alegria.


3. Evidências de sua salvação:


3.1. Aceitou com alegria o convite. 

- Alegou-se. “Recebeu-o gostoso”

- Zaqueu não perdeu tempo.

Todo o povo viu isso e começou a se queixar.

- Jesus o aceitou incondicionalmente.

- Mais que um publicano e pecador. 

- Ninguém está fora da graça.

- Muitos só aceitam o convite, mas ficam nisso. Não passam para a segunda fase.

- Não devemos chamar de prontos os que se decidem, vão à frente. São decididos, mas nem sempre convertidos.


3.2. Enfrentou a incompreensão.

- Murmuração. TODOS.

- “Pecador”.  E eles não eram? - Alegria x murmuração.

- Achavam que eram melhores. O nosso pecado “cheira” melhor.

- Jesus não estava preocupado em ser popular, em agradar a maioria.

- Sem preconceitos ou discriminação. 

 “Estou dando a metade dos meus bens aos pobres”.


3.3. Evidenciou frutos de uma nova vida:

a)  no Messias.

b) Amor. Consciência social. Metade dos seus bens para os pobres.

- A conversão do coração é acompanhada pela conversão do bolso. Se não houver isso, há problemas nessa conversão.

c) Arrependimento:

- Reconhecimento da culpa.

- Restituição – quatro vezes mais – Mais do que a Lei exigia.

- “Qualquer coisa sobre que jurou falso; por inteiro o restituirá, e ainda a isso acrescentará a quinta parte; a quem pertence, lho dará no dia em que trouxer a sua oferta pela culpa” (Lv 6.5).

- Mudança. Novo publicano. Não se demitiu. Nova postura.

- “Eis aqui”: ação concreta. Na hora. A salvação atinge o bolso.

- Não comprando a salvação, mas como atitude de gratidão.

- Não contribuiu para ser abençoado, mas porque foi abençoado.

- Riqueza que pesava sua vida.

- Sua decisão foi voluntária, espontânea e fluiu do coração.

- “Se extorqui, defraudei”. Seria um ladrão. Desafiou.

- Existe político correto? E os esquemas?

- Foi Albert Schweitzer quem disse: “Se você possui algo que você não pode doar; então você não o possui, ele é dono de você”.

- Ele estava se voluntariando para restituir além do que exigia a lei.

“Hoje houve salvação nesta casa!”

- Restituiu-lhe a dignidade.

- Não só filho de Abraão racial, mas agora, espiritual.

- Salvação começa hoje. Não é para o futuro.

- “Hoje veio salvação a esta casa”

- Casa de Deus: “A casa de Deus é a minha casa”.

- Não houve cura física, mas espiritual.

- A cura física é temporária, a cura espiritual, isto é, a salvação do homem é eterna, para todo o sempre!

“Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido”.

- Perdido – “fora do lugar”.

- A salvação em Jesus nos torna um “ex”: “ex-angustiado”, “ex-mau ....” 

- Zaqueu: um pequeno homem encontra um grande Deus.

- Jesus colheu um ótimo fruto de uma figueira brava.

- “Achados e perdidos”. O Calvário é este lugar. Os perdidos encontram, no Calvário, o que perderam, se o buscarem.


Conclusão

- Zaqueu recebeu Jesus em sua vida integral: sua casa, sua família, seus bens e seu caráter.

- Infelizmente muitos membros de Igreja só recebem Jesus parcialmente.

 

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