
JESUS entrou em JERICÓ, e atravessava a cidade.
- Cidade balneário. “Perfumada” (bálsamo), palmeiras.
- Vale do Jordão, a 25 km de Jerusalém, para onde Jesus ia.
- Região produtiva, próspera e rica. Impostos.
Havia ali um homem rico chamado Zaqueu.
- Em Hebraico, Zaqueu = “Puro”, “justo” – variação de Zacarias
- Era um judeu que conhecia a Lei.
- Chefe dos publicanos (da Receita local), odiado, de má fama.
- Inteligente, decidido e persistente. Enriquecimento ilícito?
- Traidores e ladrões: acesso impedido ao Templo e às sinagogas.
- Sentia falta da comunhão com o seu Deus de Israel.
- Jesus em Jericó, duas classes extremas: um muito pobre e um muito rico.
Ele queria ver quem era Jesus.
- Zaqueu não queria só ver Jesus. Ele queria ver quem era Jesus.
- Desejava conhecer um Rabino diferente dos outros: “amigo dos publicanos e pecadores”.
- Não basta ouvir falar ou acompanhar de longe.
- A multidão não ajudaria Zaqueu, ao contrário.
1. Quatro obstáculos que enfrentava:
a) Seu emprego. Fama ruim. Políticos, hoje.
b) Seu dinheiro. “Rico”. Rico x Reino. Possuía riquezas, mas não era possuído por elas.
- Comparação com jovem rico (Mt 19.16-26).
c) Seu tamanho. Todos somos pequenos em alguma coisa: na paciência, na simpatia, no bom senso, na caridade.
- Precisamos de uma árvore. Ex. Árvore do salto alto.
- Zaqueu - exemplo de superação.
d) Sua religião. Desamor. Não o atraía. A religião pode nos afastar de Jesus.
Subiu numa figueira brava.
- Utilizou de estratégias para se pôr à frente da multidão. Calculou por onde Jesus passaria.
- Para superar a multidão, ele “correu”. Pequeno, mas esperto.
- Não permitiu que nada o impedisse: altura, posição, escárnio, hostilidade. As pessoas devem ter zombado do baixinho.
- A figueira o escondia, podia ver sem ser visto.
- Vença o orgulho que o impede de receber o melhor de Deus!
Jesus olhou para cima.
- O homem que procura foi encontrado.
- Jesus o viu. Ele reconhece os seus nos lugares improváveis.
- Apocalipse diz que o Cordeiro tem sete olhos.
2. A ação de Jesus:
a) Parou.
b) Viu-o por fora e por dentro.
- Um fruto maduro numa figueira sem fruto.
c) Chamou-o pelo nome
- Jesus conhece as pessoas antecipadamente. Onisciência.
Ex. Natanael (Jo 1.48) e a samaritana (Jo 4).
- O que o pecador precisa fazer é descer para ser recebido.
- Jesus se convidou. Deus é quem se convida, bate à porta (Ap 3.20).
- A honra é nossa: receber o Rei.
- Jesus tinha pressa e convicção
- “Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2Co 6.2).
Desceu rapidamente e o recebeu com alegria.
3. Evidências de sua salvação:
3.1. Aceitou com alegria o convite.
- Alegou-se. “Recebeu-o gostoso”
- Zaqueu não perdeu tempo.
Todo o povo viu isso e começou a se queixar.
- Jesus o aceitou incondicionalmente.
- Mais que um publicano e pecador.
- Ninguém está fora da graça.
- Muitos só aceitam o convite, mas ficam nisso. Não passam para a segunda fase.
- Não devemos chamar de prontos os que se decidem, vão à frente. São decididos, mas nem sempre convertidos.
3.2. Enfrentou a incompreensão.
- Murmuração. TODOS.
- “Pecador”. E eles não eram? - Alegria x murmuração.
- Achavam que eram melhores. O nosso pecado “cheira” melhor.
- Jesus não estava preocupado em ser popular, em agradar a maioria.
- Sem preconceitos ou discriminação.
“Estou dando a metade dos meus bens aos pobres”.
3.3. Evidenciou frutos de uma nova vida:
a) Fé no Messias.
b) Amor. Consciência social. Metade dos seus bens para os pobres.
- A conversão do coração é acompanhada pela conversão do bolso. Se não houver isso, há problemas nessa conversão.
c) Arrependimento:
- Reconhecimento da culpa.
- Restituição – quatro vezes mais – Mais do que a Lei exigia.
- “Qualquer coisa sobre que jurou falso; por inteiro o restituirá, e ainda a isso acrescentará a quinta parte; a quem pertence, lho dará no dia em que trouxer a sua oferta pela culpa” (Lv 6.5).
- Mudança. Novo publicano. Não se demitiu. Nova postura.
- “Eis aqui”: ação concreta. Na hora. A salvação atinge o bolso.
- Não comprando a salvação, mas como atitude de gratidão.
- Não contribuiu para ser abençoado, mas porque foi abençoado.
- Riqueza que pesava sua vida.
- Sua decisão foi voluntária, espontânea e fluiu do coração.
- “Se extorqui, defraudei”. Seria um ladrão. Desafiou.
- Existe político correto? E os esquemas?
- Foi Albert Schweitzer quem disse: “Se você possui algo que você não pode doar; então você não o possui, ele é dono de você”.
- Ele estava se voluntariando para restituir além do que exigia a lei.
“Hoje houve salvação nesta casa!”
- Restituiu-lhe a dignidade.
- Não só filho de Abraão racial, mas agora, espiritual.
- Salvação começa hoje. Não é para o futuro.
- “Hoje veio salvação a esta casa”
- Casa de Deus: “A casa de Deus é a minha casa”.
- Não houve cura física, mas espiritual.
- A cura física é temporária, a cura espiritual, isto é, a salvação do homem é eterna, para todo o sempre!
“Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido”.
- Perdido – “fora do lugar”.
- A salvação em Jesus nos torna um “ex”: “ex-angustiado”, “ex-mau ....”
- Zaqueu: um pequeno homem encontra um grande Deus.
- Jesus colheu um ótimo fruto de uma figueira brava.
- “Achados e perdidos”. O Calvário é este lugar. Os perdidos encontram, no Calvário, o que perderam, se o buscarem.
Conclusão
- Zaqueu recebeu Jesus em sua vida integral: sua casa, sua família, seus bens e seu caráter.
- Infelizmente muitos membros de Igreja só recebem Jesus parcialmente.
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