
(Parábola: dos Trabalhadores na Vinha, do Empregador Generoso ou dos Trabalhadores da Última Hora)
Introdução
- Pergunta de Pedro: “Senhor, nós deixamos tudo e te seguimos. Qual será a nossa recompensa?” (Mt 19.27).
- “Pois o Reino dos céus é como um proprietário que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha” (Mt 20.1).
- Colheita grande, urgente e poucos trabalhadores.
- A vinha é o Reino. O proprietário é Deus. A praça é o mundo. - “Ele combinou pagar-lhes um denário pelo dia e mandou-os para a sua vinha” (Mt 20.2)
- Denário: moeda de prata com efígie do imperador. Dia de trabalho. Contratou e acertou o valor. R$ 150,00.
- Denário: símbolo da salvação e não de galardão.
“Por volta das nove horas da manhã, ele saiu e viu outros que estavam desocupados na praça, e lhes disse: Vão também trabalhar na vinha, e eu lhes pagarei o que for justo. E eles foram. Saindo outra vez, por volta do meio-dia e das três horas da tarde e nona, fez a mesma coisa” (Mt 20.3-5).
- 6h (denário), 9h (terceira), 12h (sexta) e 15h (nona) (o justo).
“Saindo por volta das cinco horas da tarde, encontrou ainda outros que estavam desocupados e lhes perguntou: Por que vocês estiveram aqui desocupados o dia todo? Porque ninguém nos contratou, responderam eles. Ele lhes disse: Vão vocês também trabalhar na vinha” (Mt 20.6,7).
- 17h (undécima), sem combinar pagamento. Confiaram na graça do proprietário. Há lugar para todos que precisam.
- Todos são chamados para colher, em todas as fases da vida, da infância à velhice.
- Somos os trabalhadores da undécima hora.
- Por que desocupados ou ociosos? Precisava saber a resposta sensata: “ninguém nos contratou” ou “não quisemos trabalhar”?
- Na praça do mundo há muita gente ociosa, vazia e sem esperança. Ninguém os chamou para a salvação.
- Novos, gratos e animados para ajudar os cansados.
Paulo: chamado por último e mais produtivo que os demais. “Ao cair da tarde, o dono da vinha disse a seu administrador: Chame os trabalhadores e pague-lhes o salário, começando com os últimos contratados e terminando nos primeiros” (Mt 20.8).
- Ordem não natural e provocativa, mas com intenção pedagógica.
“Vieram os trabalhadores contratados por volta das cinco horas da tarde, e cada um recebeu um denário. Quando vieram os que tinham sido contratados primeiro, esperavam receber mais. Mas cada um deles também recebeu um denário. Quando o receberam, começaram a se queixar do proprietário da vinha, dizendo-lhe: Estes homens contratados por último trabalharam apenas uma hora, e o senhor os igualou a nós, que suportamos o peso do trabalho e o calor do dia” (Mt 20.9-12).
- Todos receberam igual. Mesma salvação completa. “Todos temos recebido da sua plenitude, e graça sobre graça” (Jo 1.16).
- Mais que justo, graça e misericórdia. Suas famílias precisavam.
- Pagamento diário, antes da noite, como manda a Lei (Dt 24.14)
“Mas ele respondeu a um deles: Amigo, não estou sendo injusto com você. Você não concordou em trabalhar por um denário? Receba o que é seu e vá. Eu quero dar ao que foi contratado por último o mesmo que lhe dei. Não tenho o direito de fazer o que quero com o meu dinheiro? Ou você está com inveja porque sou generoso?” (Mt 20.13-15).
- Duas perguntas para responder sim e uma para autoavaliação.
- Soberania e liberdade. Escandalizados pela mesma paga.
- Inveja: “olho grande e mau”. “Todo corpo será mau” (Mt 6.23).
- De felizes por receberem o que esperavam, a murmuradores.- “Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos” (Mt 20.16).
- “Jesus responde a Pedro: Todos os que tiverem deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por minha causa, receberão cem vezes mais e herdarão a vida eterna” (Mt 19.29).
- “Nosso trabalho não é vão no Senhor” (1Co 15.58).
- Você está na sua undécima hora. Aproveite como o ladrão da cruz e aceite o convite do Senhor.
- “Assim, também, não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca” (Mt 18.14).