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PASSOS PARA UMA GENUÍNA SALVAÇÃO

Texto: Lucas 23.39-43

Objetivo: Evangelístico (Expositivo)

Introdução

 

- Religiões que sustentam o mérito por obras para a salvação: Hinduísmo, Budismo, Islamismo, Espiritismo, Catolicismo.

- Os seguidores devem se achegar ao “deus” ou “deuses” através de ações de caridade, sacrifícios, doações, perseguições a “infiéis” e cumprimento de regras e rituais.

- Não entendem uma salvação pela graça, pois deixa as pessoas: a) Sem um estímulo para o bem (Espiritismo), b) Esquecendo-se dos rituais e sacramentos religiosos, necessários à salvação.

- Que obra fez este criminoso para ser salvo? Quantos sacramentos, rituais, indulgências pagou ou tempo de purgatório, missas, passes? Quantas cestas básicas, roupas e outras coisas ele doou? Quantas vezes ele reencarnou para se aperfeiçoar? Quantas peregrinações ele fez às respectivas cidades santas?

- Não somos salvos PELAS obras, mas PARA as obras boas e santas.

- O texto básico mostra um criminoso sendo salvo no último instante da vida, na undécima hora. Pura graça.

- Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda” (Lc 23.33).

- “Ele foi contado com os transgressores” (Is 53.12).

- No início, os dois malfeitores zombavam dele.

- Assim como o centurião, o outro ladrão (Dimas) notou algo diferente em Jesus, que o fez mudar, a partir da oração: “Pai perdoa-lhes”.

- Os quatro Evangelhos mencionam a crucificação de mais dois homens com Jesus. Lucas: “malfeitores”; Marcos: “ladrões”. Talvez dois zelotes, terroristas, partidários de um grupo revolucionário, que buscava a libertação de Israel de Roma.

- Um dos malfeitores insultava, debochava de Jesus: “Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós!” - Jesus não se salvou para nos salvar. Não desceu da cruz, para que tivéssemos a chance de não descermos ao inferno.

 

Como se salvou e como nós nos salvamos? Fé genuína.

- Luz da fé no meio da escuridão da incredulidade.

 

1. Creu que Deus existe.

- “Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença, igual condenação?” (Lc 23.40).

- Não basta só isso, mas é um começo.

 

2. Temeu a Deus.

- “Nem ao menos temes a Deus estando sob a mesma sentença condenação”?

- Sabia que enfrentaria ainda o tribunal divino.

- Sua salvação genuína dependerá do seu nível de temor a Deus.

- Deus nos dotou com este mínimo.

- Não é por medo da justiça de Deus ou do Inferno.

- Respeito, reverência, honra em tudo e em todo lugar.

 

3. Reconheceu-se merecedor de condenação.

- “Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem” (Lc 23.41ª).

- Confessou: Eu mereço a condenação; eu sou culpado; não sou bonzinho; não faço mal a ninguém; nenhuma desculpa (1Jo 1.9).

 

4. Creu na inocência e na santidade de Jesus.

- “Mas este homem não cometeu nenhum mal” (Lc 23.41b).

- Aquela cruz não era para Jesus e sim para Barrabás. Jesus assumiu o lugar de Barrabás e de todos nós.

 

5. Creu na realeza de Jesus de um reino que não é deste mundo.

- “Então ele disse: Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino” (Lc 23.42). a) Creu, com isso, na existência após a morte e que a existência não termina com a morte. b) Enxergou um rei de um reino eterno.  “No teu reino”: Reino que pertence a Jesus. o Rei (Jo 18.36).

- Creu em Jesus como um rei que viria em triunfo, em um homem humilhado e ensanguentado, e com uma coroa de espinhos. Essa é uma fé extraordinária. Não iria abençoar como o outro queria, mas de forma muito mais sublime.  

“Era brilhante a visão desse olhar que, na morte, conseguiu enxergar vida; na ruína, majestade; na vergonha, a glória; na derrota, a vitória; na humilhação, a realeza”.

- “Na verdade (eu lhe garanto) que hoje estará comigo no paraíso”.

 

Por sua genuína e extraordinária fé recebeu:

1. Salvação imediata (“hoje”).

 

2. Paraíso imediato (“comigo”).

- A vírgula antes ou depois do HOJE: “Te digo hoje: estarás comigo no Paraíso” (Céu adiado). - “Te digo, hoje estarás comigo no Paraiso” (Céu imediato).

- Cremos na salvação imediata e no Paraiso imediato após a morte.

- Apocalipse: “Eis que vi as almas dos que vieram de grande tribulação, diante do trono”. 

- Paraiso = jardim, estado de bem-aventurança entre a morte e a ressurreição. - Estado intermediário: desincorporado.

- Paraiso é estar com Jesus.

- Passo a andar com Jesus, sob seus cuidados e comunhão.

- Reconheço que é mais fácil uma conversão numa dura cruz do que num sofá macio.

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