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O DESPERTAR DA FÉ

Texto: João 9.1-38

Objetivo: Evangelístico (Exposição)

Introdução

 

- A fé se desperta pouco a pouco em algumas pessoas. Começa pela fé carismática, mas não pode parar nela.  

 

Verso 13 

- “Fazer massa” era uma das 39 atividades proibidas, bem como exercer a medicina, a não ser em casos extremamente emergenciais (Jo 9.14).

 

Versos 14 a 16

- Os fariseus colocaram areia teológica nos olhos recém-abertos.

- Alguns sensatos pararam para refletir que Jesus não poderia curar se Deus não fosse com ele. A história criou divisão (schisma).

- Em João, divisão entre a fé e a incredulidade.

 

Verso 17

- O homem avançou: “é um Profeta!”

- Ele ainda não sabia tudo sobre Jesus, mas já entendeu o significado dos sinais milagrosos. Moisés, Elias e Eliseu realizaram milagres confirmando que a sua mensagem profética vinha de Deus.

 

Versos 18 a 23

- Os fariseus, agora chamados de judeus, não acreditavam que o rapaz fora cego e que o milagre era uma fraude; por isso, chamaram os pais.

- Os judeus arrumaram maneiras para que mesmo crendo, o povo não poderia crer em Jesus como seu Salvador e Messias, pois quem confessasse seria expulso da sinagoga.

- Com cautela, os pais responderam: “É nosso filho e ele nasceu cego! Como agora enxerga não sabemos, nem sabemos quem o fez enxergar. Vocês interroguem a ele. Ele tem idade!” (Mais de 13)

- A ameaça do ostracismo, rejeição, exclusão do povo de Deus e dos benefícios por fazer parte da sinagoga.

- O pavor do interrogatório e o risco de expulsão da sinagoga fizeram com que eles reprimissem a alegria da cura do filho.

- Já tiveram que suportar a suspeita ou a acusação de que o filho nascera cego por causa dos pecados deles.

- Esse conflito se intensificou ao longo da história. 

 

Verso 24 e 25

- A conversa com os pais não adiantou.

- Novamente o homem foi solicitado a contar o milagre. Desta vez ele foi mais conciso, indicando que estava perdendo a paciência por ser interrogado tantas vezes - “prometa a Deus que vai falar a verdade”.

- O cego tinha dito: “Ele é um profeta!” Conforme os fariseus, ele deveria ter dito: “Ele é um pecador!” 

- O cego era inteligente disse: “Se ele é pecador, não sei. O que sei é que eu era cego e agora estou enxergando!”. Contra fatos não há argumentos.

- Esperavam encontrar uma brecha no testemunho do homem.

- Incapazes de contestar o milagre, insistiram em considerar Jesus um pecador.

- O homem curado procurou terreno seguro, sua própria experiência.

- Aqui ele podia dizer, eu sei. Era cego e agora podia ver.

 

Verso 26 a 29

- De novo, os fariseus perguntaram de maneira doentia.

- Sentindo que o propósito do interrogatório não era o conhecimento dos fatos, mas desqualificar quem o curou, o homem ficou impaciente.

- Aborrecido, começou a dar as suas alfinetadas: “Porventura quereis vós também tornar-vos seus discípulos?”

- Os judeus recorreram à ofensa verbal, acusando o homem de ser discípulo de Jesus, coisa que ele não afirmara até agora.

- O julgamento enfocava três questões sobre a cura:

a) Que violava a lei do sábado.

b) Que encorajava a fé em Jesus, o que provocaria a expulsão da sinagoga.

c) Que foi operada por um agente missionário sem credenciais.

 

Versos 30 a 34

- Com fina ironia, o cego disse: “Espantoso”!

Três argumentos irrefutáveis:

a) Vocês não sabem de onde ele vem e ele me curou, não viria de Deus?

b) Se Deus não ouve pecadores; foi ouvido, não é pecador.

c) Nunca se ouviu que alguém tenha dado vista a um cego de nascença.

- Deus não ouve pecadores não arrependidos, mas arrependidos, sim.

- Os judeus diminuíram-no, discriminaram-no, julgaram-no como alguém nascido em pecado, sem condição de ensinar a eles.

- Esta provocação resultou em sua expulsão dali. Assim também aconteceu nos anos seguintes, desde o fim do século I.

 

Verso 35 a 38

- Depois da expulsão, Jesus o procurou. Não abandona os que lhe são fiéis.

- Chamou-o a dar mais um passo: à fé no Filho do Homem (de Deus).

- Ele respondeu: “Quem é, Senhor, para que eu creia nele?” Jesus respondeu: “Você está olhando para ele. Sou eu que estou falando com você!” O cego exclamou: “Creio, Senhor!” E prostrou-se diante de Jesus.

- A trajetória do cego representa a trajetória de todo judeu convertido a Jesus: a) Olhos abertos b) Confissão de Jesus como Senhor, c) expulsão da sinagoga, d) acolhimento de Jesus e da nova comunidade.

- O pior cego é aquele que não quer ver/enxergar! Preferiram ser cegos.

- Foi o momento da autorrevelação, como no caso da mulher samaritana.

- Usou a palavra “Senhor” de forma significativa.

- Ele pensara em seu benfeitor como alguém que adorava a Deus (v. 31); agora estava preparado para adorá-lo (v. 38). Era muito mais do que deferência para com um grande homem; era adoração religiosa.

- O despertar da fé acontece quando a compreensão a respeito de Jesus cresce paulatinamente:

a) “Um homem”;

b) “Um profeta”;

c) vindo “de Deus”; 

d) “Filho do homem” e “Senhor”.

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