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A RIQUEZA MAIOR – II

Texto: Mateus 13.44

Objetivo: Evangelístico (Expositivo)

Introdução

- O desejo de prosperidade é natural: ter bens e ser bem-sucedido.

- O perigo é colocá-la a serviço da carne gananciosa, egoísta, insensível e promíscua. 

- Há, no entanto, a maior de todas as riquezas, pela qual vale a pena trocar todas as demais; sem ela, as demais nada valem.

 

A parábola do tesouro escondido

- Provavelmente, arrendou uma propriedade. Ao passar o arado, bateu num tesouro enterrado. Encheu-se de alegria, escondeu-o novamente, vendeu tudo e comprou o campo.

- Nos tempos antigos, os tesouros eram protegidos dos ladrões e das invasões, ou em caso de fuga, enterrando-os na propriedade. Se os proprietários não voltassem ou morressem, o tesouro estaria perdido.

- “Busquem a sabedoria como a tesouros escondidos" (Pv 2.4). 

- No texto, há um problema ético: o homem deveria avisar. Pelo jeito, o dono não sabia, do contrário não venderia. O homem não o roubou, antes de se tornar dono da propriedade e, legalmente, dono do tesouro. 

 

As lições da parábola

1. Aponta para os preciosos tesouros do Reino de Deus

– O Tesouro é o Reino de Deus e todas as suas bênçãos: a glória de Deus, a pessoa de Jesus, a salvação, a vida eterna, o perdão, a libertação, o Espírito Santo, os tesouros do Céu, a filiação divina.

- Ter a pessoa de Cristo é ter o maior tesouro (Fl 3.8; Cl 2.3).

- Outro tesouro que você tem é a sua vida. A vida eterna ainda está escondida para muitos; podem perdê-la (Mt 16.26).

- Ao Reino de Deus pertencem todos os tesouros e tudo o mais que há neste mundo (Sl 24.1).

 

2. Mostra a necessidade de atenção às oportunidades de Deus

- Estava arando com cuidado, indo mais a fundo, sem preguiça.

- Não se limitava a fazer o mínimo, o superficial, o medíocre.

- Pessoas assim tendem a produzir e achar algo a mais do que outros.

- Bateu em um obstáculo e buscou ver do que se tratava.

- Reconheceu que é importante verificar os sinais de Deus, os incômodos do coração gerados pelo Espírito de Deus.

- O Reino de Deus é invisível, mas enxergado e entendido por pessoas que têm olhos e ouvidos espirituais.

- O tesouro do Evangelho está disponível para os que têm coração e visão para reconhecê-lo e lhe dar valor. Existem pessoas com nível de inteligência espiritual baixo. (Ex. Porcos).

 

3. Destaca um tesouro achado incidentalmente, por alguém que está no lugar certo

- Diferente da Parábola da Pérola preciosa, que foi procurada, este tesouro foi achado por acaso.

- Encontrou no cotidiano da vida, como Paulo e o carcereiro de Filipo.

- O tesouro do Evangelho é achado por acaso no ambiente certo e dificilmente em lugares improváveis.

 

4. Revela a imensa alegria ao achar o inigualável tesouro

- A descoberta fantástica gerou uma imensa alegria.

- Conhecer e entender o Evangelho e ter uma experiência de salvação com Jesus produz uma alegria inigualável.

- Fomos tirados do império das trevas e da perdição e transportados para o reino da luz do Filho Amado de Deus.

- Muitos cristãos vibram com as coisas do Céu de maneira muito MENOR do que deveriam e vibram com as coisas da terra de modo muito MAIOR do que deveriam.

 

5. Fala de alguém que se desfez de tudo para ter direito ao tesouro

- Não sentiu saudade do que antes achava valioso.

- Renunciou a seus antigos bens e valores. Nada do que tinha superava o tesouro achado.

- “A religião que nada custa nada vale” – J. Ryle

- Com o tesouro mais sublime, nossas prioridades são redefinidas. Nada mais (valores, metas, bens, amizades) tem a mesma importância de antes, diante da descoberta do tesouro.

- Provavelmente seus vizinhos e amigos lhe disseram que ele estava louco, mas nada poderia detê-lo: críticas, chacotas ou insultos.

- Não se interessou por mais nada a não ser o que estava relacionado ao tesouro (Mt 6.21; 19.21).

- A parábola não está ensinando: compra da salvação, voto de pobreza ao vender tudo ou vender tudo e dar à igreja, para receber mais. 

- Para investir no tesouro do Reino, é preciso se desfazer, desapegar-se e tirar do coração as coisas e valores deste mundo, que nada têm a ver com o Reino (Cl 3.1,2 e 1Pe 2.9).

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