
Introdução
- Cordeiro, símbolo da obra redentora de Jesus.
- Sacrifício único, perfeito, suficiente, definitivo na cruz.
- A figura do cordeiro já aparece como parte do ritual religioso antes mesmo da Lei de Moisés.
1. Abel ofereceu a Deus uma oferta das primícias de seu rebanho (Gn 4.3-5). Simbolizou a oferta aceitável de Jesus, por amor e não por obrigação. Por consagração, e não por competição ou exibição.
2. Abraão foi oferecer Isaque em holocausto, Deus providenciou um cordeiro para substituir o filho do patriarca como sacrifício (Gn 22.13).
- Simbolizou a oferta substitutiva vicária de Jesus, no lugar de todos nós.
3. Páscoa – Na véspera da saída do povo de Israel do Egito, um cordeiro deveria ser sacrificado e seu sangue, aspergido nos umbrais das portas dos israelitas. Assim, o anjo da morte passaria por cima da casa dos hebreus quando visitasse a terra do Egito, para matar seus primogênitos (Êx 12).
- Oferta para livramento do castigo da morte dos primogênitos.
- A morte de Jesus nos livra da morte eterna.
- O cordeiro pascal deveria ser sem mancha ou defeitos. Jesus foi sem pecado e defeito.
- Nenhum de seus ossos poderia ser quebrado (Êx 12.5,46). Assim não foram quebrados os ossos de Jesus na cruz.
4. Sacrifício diário. Os cordeiros eram imolados no sacrifício diário, do tabernáculo e do templo.
- Simboliza que todos os dias, mediante a fé no sacrifício de Jesus e seu sangue puro derramado, os pecados dos arrependidos são perdoados e seus corações, purificados.
5. Em Isaias 53.7,8
- Apresenta o Messias como Servo Sofredor, na figura de um Cordeiro que sofreria calado pelas transgressões de seu povo.
“Foi da vontade do Senhor esmagá-lo, moê-lo e fazê-lo sofrer, fazendo de sua vida uma oferta pela culpa” (Is 53.10).
6. Em Jeremias 11.19
Eu era como um cordeiro manso levado ao matadouro; não tinha percebido que tramavam contra mim, dizendo: Destruamos a árvore e a sua seiva, vamos cortá-lo da terra dos viventes para que o seu nome não seja mais lembrado.
- Pensavam que, matando-o, cessariam seu poder e influência. Não sabiam que Deus usou esse mal para cumprir seu plano de salvação. Estavam oferecendo um sacrifício para a salvação de todos os que nele cressem.
7. João, João Batista e Paulo
- João abre seu Evangelho com João Batista apresentando Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
- Todos os cordeiros que foram sacrificados serviram apenas como algo temporário, precário, suficiente somente para um.
- Eles apontavam para o sublime Cordeiro de Deus – Cristo e seu sacrifício – como a solução perfeita, definitiva e suficiente, providenciada por Deus para expiar o pecado de seu povo.
Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver que lhes foi transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês (1Pe 1.18-20).
- No Apocalipse, Cristo é referido 28 vezes como Cordeiro de Deus.
- Se em outras referências Cristo aparece como o Cordeiro que sofre, no Apocalipse Ele aparece como o Cordeiro exaltado e vitorioso.
- Em Apocalipse 3.18, Jesus é apresentado como o Cordeiro de Deus que possui o Livro da Vida, onde constam os nomes dos que aceitaram seu sacrifício.
Outros ensinamentos sobre o Cordeiro
1. O Cordeiro é de Deus.
2. O perdão custa caro, ou seja, o sofrimento e a morte do Cordeiro.
- O anjo Gabriel anunciou: “E o seu nome será Jesus, pois ele salvará o seu povo de seus pecados” (Mt 1.27).
- Paulo afirmou: “Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior” (1Tm 1.15).
3. A Bíblia pode ser resumida com as falas sobre o Cordeiro:
a) O Antigo Testamento se resume com a fala de Isaque: “Onde está o Cordeiro?”
b) O Novo Testamento se abre com a fala de João Batista: “Vejam (Eis aí) o Cordeiro”.
c) A Bíblia termina e a História continua com a afirmação: “Digno é o Cordeiro”.