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“IMAGO DEI” – II

Texto: Gênesis 1.26,27

Objetivo: Doutrinário (Temático)

Introdução

 

Revisão da mensagem anterior.

 

3. Os quatro estágios da imagem de Deus no ser humano

 

3.1 A imagem de Deus original

- Os primeiros pais foram criados para refletirem e representarem Deus. Todo filho é parecido com seu pai.

- Deus terminou Seu trabalho criador com um “toque pessoal”. Deus formou o homem do pó e deu a ele vida, compartilhando de Seu próprio fôlego e imagem. Disse que isso era muito bom.

- 0 corpo de Adão espelhou a vida de Deus, ao ponto de ter sido criado em perfeita saúde e não estar sujeito à morte.

- Agostinho diz que o homem foi criado “capaz de não pecar”.

 

3.2. A imagem de Deus desfigurada

- Deus criou o ser humano de forma perfeita, irrepreensível, com caráter puro e sem contaminação. O pecado, porém, distorceu e maculou essa imagem, deformando-a, bem como o caráter do ser humano.

- Veio a desobediência e consequentemente a queda.

- Após a queda, seus dons, talentos e habilidades passaram a ser usados também para o mal e para afrontar a Deus.

- A “Imago Dei” foi terrivelmente danificada.

- Lutero descreveu a “Imago Dei” depois da queda, como “uma imagem deformada, doente e desfigurada”.

- O pecado tirou parte da beleza de Deus em nós.

- É por isso que hoje conseguimos, como seres humanos, contrariando todo o potencial que Deus nos deu, agir de forma errada, irracional, maldosa, cruel, enfeiando a beleza da imagem de Deus que nos foi dada quando fomos formados.

- Felizmente, a imagem de Deus não foi totalmente aniquilada pela queda, mas foi terrivelmente afetada, prejudicada.

- As habilidades e dons recebidos pelo ser humano, como a razão e a vontade, foram pervertidos e deturpados pela queda.

- A imagem de Deus continuou a ser impressa na humanidade através do ato da procriação que representa uma continuidade do ato criador de Deus (Sl 8.5,6).

 

3.3. A imagem de Deus em processo de restauração

- A restauração da imagem de Deus em nós só é possível através de Cristo, porque:

- Cristo é a imagem perfeita de Deus, referência a ser seguida no processo de restauração da Imago Dei em nós.

- Jesus “é imagem do Deus invisível” (Cl 1.15).

- “O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser” (Hb 1.3).

- Deus nos predestinou para sermos “conforme a imagem de Seu Filho” (Rm 8.29).

- Ao nascermos de novo em Cristo, a imagem de Deus inicia seu processo de reconstrução ou restauração, de modo que o verdadeiro cristão começa a se tornar como Cristo “em justiça e retidão (santidade)” (Ef 4.20-24).

- Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2Co 3.18).

- O cristão genuíno se reveste da nova natureza que está sendo refeita segundo a imagem do Criador.

- “Não mintam uns aos outros, visto que vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado (refeito) em conhecimento, à imagem do seu Criador” (Cl 3.9,10).

- Esse processo de restauração da imagem de Deus que ocorre nos santos é progressivo e contínuo; é chamado de santificação.

- Em alguns, essa imagem se apresenta num estágio mais aprimorado. Já em outros, a imagem de Deus parece imperfeita, distorcida, não nítida. Como está em você?

 

3.4. A imagem de Deus completamente restaurada

- A completa restauração da “Imago Dei” em nós será quando participarmos da final glorificação de Jesus: “Se com ele sofremos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8.17).

- A glorificação dos cristãos ocorrerá junto com a plena glorificação do Senhor Jesus: “Quando Cristo que é a nossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com ele, em glória” (Cl 3.4).

- A glorificação é voltar à perfeição com a qual fomos criados por Deus, é voltar à imagem de Deus.

- O propósito da nossa redenção: restaurar a “Imago Dei” em nós.

- Em Cristo, o eleito não apenas volta ao que eram Adão e Eva antes de pecar, mas vai um pouco mais à frente do que eles.

- Anthony Hoekema: “Adão ainda podia perder a impecabilidade e a bem-aventurança, mas aos santos glorificados isso não poderá mais ocorrer. Adão era ‘capaz de não pecar e morrer’, os santos na glória, porém, não serão capazes de pecar e morrer”.

- O propósito de Deus para sua igreja “é apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5.27).

- Até a segunda vinda de Cristo, carregaremos conosco, a “imagem do homem terreno”, em processo de restauração, mas na glorificação, teremos plena e perfeitamente a “imagem do homem celestial”, ou seja, a imagem de Cristo (1Co 15.48).

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