
(Analogias do Evangelho - 1)
(O sermão completo está no Livro “Evangelização Nota Dez” do autor)
- “Nunca tantos deveram tanto a tão poucos” (Winston Churchill).
- O Evangelho encontra terreno fértil nas crises.
- O texto é de 850 a.C. e reinava Jorão, em Israel, cuja capital era Samaria.
- Samaria estava sitiada pelo exército da Síria, por um longo tempo; havia nela fome, carestia, improdutividade, miséria e até antropofagia.
- O profeta Eliseu anunciou o livramento um dia antes (2Rs 7.1).
- Livramento miraculoso (2Rs 7.6,7).
- Quatro leprosos israelitas viviam fora da cidade, à porta dela; eles se recusaram a morrer de fome sem tentar fazer algo (2Rs 7.4).
- Foram ao acampamento do exército sírio e o encontraram sem ninguém e cheio de comida e riquezas, e se fartaram.
- Disseram para si: “Não fazemos bem. Hoje é dia de boas novas e nós nos calamos” (2Rs 7.9).
- Temos as Boas Novas para o mundo. Não podemos nos calar.
ANALOGIAS com o Evangelho. Em tempo de Boas Novas:
1. Uma situação desesperadora e uma milagrosa intervenção (2Rs 7.1 a 4ª)
- Um plano da salvação da situação caótica foi idealizado por Deus.
- A crise em que viviam os habitantes de Samaria era resultado de sua própria transgressão contra Deus, como a nossa.
- Não havia solução humana capaz de livrar a cidade.
- Duas opções: a) renderem-se e morrerem ou tornarem-se escravos; b) manterem-se como estavam e morrerem aos poucos.
- Uma ação miraculosa: Deus revelou a Eliseu o livramento.
- “Fogem os perversos, sem que ninguém os persiga” (Pv 28.4).
- Deus providenciou a salvação, pelo milagre da Cruz de Jesus; nós precisamos compartilhar tão grande salvação.
2. Ousada aventura de fé e extraordinário descobrimento de salvação (2Rs 7.4 a 7)
- Os leprosos reagiram à situação. Lançaram-se a uma aventura de esperança e coragem. Optaram por morrer tentando viver.
- Há muitos leprosos espirituais, destruindo-se pouco a pouco pela lepra do pecado. Sem esperança, só Jesus pode livrá-los.
- Se impotentes e intimidados, as Boas Novas não chegarão.
- “E como crerão naquele de que não ouvirão falar? E como ouvirão se não houver quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Como são belos os pés dos que anunciam boas novas!” (Rm 10.14-17).
3. Despertamento para a missão e ação (2Rs 7.8 a 11)
- Já temos experimentado o que o Evangelho nos oferece: perdão, Espírito Santo, filiação divina, vida abundante e eterna.
- Os leprosos tiveram uma crise de consciência. Reconheceram que não poderiam guardar aquela preciosa bênção de libertação para si.
- Com a salvação, temos uma nova consciência de ética, de cidadania terrena e celestial, um novo propósito de vida, de solidariedade e justiça social, uma consciência missionária.
- “A lâmpada não é acesa para iluminar-se a si mesma, ou para que desfrute a sua própria luz. A sua finalidade é iluminar a outros. Ninguém é salvo só para seu próprio benefício, mas para assinalar a outros o caminho da salvação” (H. H. Muirhead).
- Os leprosos voltaram, proclamaram a boa nova aos porteiros, que a anunciaram ao rei.
- Nenhum cristão verdadeiro consegue desfrutar da bênção da salvação e ser plenamente feliz sem que a compartilhe aos outros.
- “Todo cristão ou é um missionário ou é um impostor” (C. H. Spurgeon).
4. Natural resistência inicial, mas verdadeira salvação aos que buscam (2Rs 10.12 a 16).
- O Rei Jorão achou que fossem portadores, conscientes ou não, de uma armadilha e não de uma boa notícia.
- Era difícil para o rei acreditar numa possível intervenção milagrosa de Deus, mesmo diante da palavra do profeta Eliseu.
- Sempre haverá desconfiança, incredulidade, racionalização humana diante das Boas Novas.
- “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1Co 1.18).
- Os enviados do rei constataram a realidade e voltaram eufóricos.
- Toda a cidade foi em disparada ao acampamento dos sírios e, de igual modo, fartaram-se do que nela havia e tudo voltou ao normal.
- O evangelista é o canal das Boas Novas. Sua tarefa é comunicar e incentivar as pessoas a buscarem a salvação.
- O povo saqueou o arraial dos sírios. As Boas Novas implicam no enfraquecimento do mal, na diminuição dos despojos do inimigo e do número dos que estão destinados ao Inferno.
- “Quando um cristão apresenta as Boas Novas de Jesus, está pregando traição no reino de Satanás e saqueando o Inferno” (Doug Barnett).
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