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TEMPO DE BOAS NOVAS

Texto: 2 Reis 7.1-16

Objetivo: Consagração

(Analogias do Evangelho - 1)

(O sermão completo está no Livro “Evangelização Nota Dez” do autor)


- “Nunca tantos deveram tanto a tão poucos” (Winston Churchill).

- O Evangelho encontra terreno fértil nas crises.

- O texto é de 850 a.C. e reinava Jorão, em Israel, cuja capital era Samaria.

- Samaria estava sitiada pelo exército da Síria, por um longo tempo; havia nela fome, carestia, improdutividade, miséria e até antropofagia.

- O profeta Eliseu anunciou o livramento um dia antes (2Rs 7.1).

- Livramento miraculoso (2Rs 7.6,7).

- Quatro leprosos israelitas viviam fora da cidade, à porta dela; eles se recusaram a morrer de fome sem tentar fazer algo (2Rs 7.4).

- Foram ao acampamento do exército sírio e o encontraram sem ninguém e cheio de comida e riquezas, e se fartaram.

- Disseram para si: “Não fazemos bem. Hoje é dia de boas novas e nós nos calamos” (2Rs 7.9).

- Temos as Boas Novas para o mundo. Não podemos nos calar.

ANALOGIAS com o Evangelho. Em tempo de Boas Novas:


1. Uma situação desesperadora e uma milagrosa intervenção (2Rs 7.1 a 4ª)

- Um plano da salvação da situação caótica foi idealizado por Deus.

- A crise em que viviam os habitantes de Samaria era resultado de sua própria transgressão contra Deus, como a nossa.

- Não havia solução humana capaz de livrar a cidade.

- Duas opções: a) renderem-se e morrerem ou tornarem-se escravos; b) manterem-se como estavam e morrerem aos poucos.

- Uma ação miraculosa: Deus revelou a Eliseu o livramento.

- “Fogem os perversos, sem que ninguém os persiga” (Pv 28.4).

- Deus providenciou a salvação, pelo milagre da Cruz de Jesus; nós precisamos compartilhar tão grande salvação.


2. Ousada aventura de fé e extraordinário descobrimento de salvação (2Rs 7.4 a 7)

- Os leprosos reagiram à situação. Lançaram-se a uma aventura de esperança e coragem. Optaram por morrer tentando viver.

- Há muitos leprosos espirituais, destruindo-se pouco a pouco pela lepra do pecado. Sem esperança, só Jesus pode livrá-los.

- Se impotentes e intimidados, as Boas Novas não chegarão.

- “E como crerão naquele de que não ouvirão falar? E como ouvirão se não houver quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Como são belos os pés dos que anunciam boas novas!” (Rm 10.14-17).


3. Despertamento para a missão e ação (2Rs 7.8 a 11)

- Já temos experimentado o que o Evangelho nos oferece: perdão, Espírito Santo, filiação divina, vida abundante e eterna.

- Os leprosos tiveram uma crise de consciência. Reconheceram que não poderiam guardar aquela preciosa bênção de libertação para si.

- Com a salvação, temos uma nova consciência de ética, de cidadania terrena e celestial, um novo propósito de vida, de solidariedade e justiça social, uma consciência missionária.

- “A lâmpada não é acesa para iluminar-se a si mesma, ou para que desfrute a sua própria luz. A sua finalidade é iluminar a outros. Ninguém é salvo só para seu próprio benefício, mas para assinalar a outros o caminho da salvação” (H. H. Muirhead).

- Os leprosos voltaram, proclamaram a boa nova aos porteiros, que a anunciaram ao rei.

- Nenhum cristão verdadeiro consegue desfrutar da bênção da salvação e ser plenamente feliz sem que a compartilhe aos outros.

- “Todo cristão ou é um missionário ou é um impostor” (C. H. Spurgeon).

4. Natural resistência inicial, mas verdadeira salvação aos que buscam (2Rs 10.12 a 16).

- O Rei Jorão achou que fossem portadores, conscientes ou não, de uma armadilha e não de uma boa notícia.

- Era difícil para o rei acreditar numa possível intervenção milagrosa de Deus, mesmo diante da palavra do profeta Eliseu.

- Sempre haverá desconfiança, incredulidade, racionalização humana diante das Boas Novas.

- “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1Co 1.18).

- Os enviados do rei constataram a realidade e voltaram eufóricos.

- Toda a cidade foi em disparada ao acampamento dos sírios e, de igual modo, fartaram-se do que nela havia e tudo voltou ao normal.

- O evangelista é o canal das Boas Novas. Sua tarefa é comunicar e incentivar as pessoas a buscarem a salvação.

- O povo saqueou o arraial dos sírios. As Boas Novas implicam no enfraquecimento do mal, na diminuição dos despojos do inimigo e do número dos que estão destinados ao Inferno.

- “Quando um cristão apresenta as Boas Novas de Jesus, está pregando traição no reino de Satanás e saqueando o Inferno” (Doug Barnett).

 

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