
Introdução
- Israel era povo de Deus, mas em muitas coisas agia como um povo pagão. Há também, hoje, muitos cristãos quase pagãos.
- Malaquias = “Meu mensageiro”
- Último profeta do AT: 440 a 400 a.C. Pós-exílio da Babilônia.
- Contemporâneo de Esdras e Neemias (mesmos problemas).
- Sete afirmações de Deus e sete perguntas cínicas, sarcásticas ou ingênuas de um povo imaturo espiritualmente, quase pagão.
1. A pergunta do INGRATO: “De que maneira nos amastes?”
- “Eu sempre os amei, diz o Senhor. Mas vocês perguntam: De que maneira nos amaste? Não era Esaú irmão de Jacó? declara o Senhor. Todavia eu amei Jacó” (não Esaú) (Ml 1.2,3).
2. A pergunta do IMATURO: “De que maneira temos desprezado o teu nome?”
“O filho honra seu pai, e o servo o seu senhor. Se eu sou pai, onde está a honra que me é devida? Se eu sou senhor, onde está o temor que me devem? pergunta o Senhor dos Exércitos a vocês, sacerdotes. São vocês que desprezam o meu nome! Mas vocês perguntam: De que maneira temos desprezado o teu nome? Trazendo comida impura ao meu altar!” (Ml 1.6,7).
3. A pergunta do INSENSÍVEL: “De que maneira te desonramos?”
“E mesmo assim ainda perguntam: De que maneira te desonramos? Ao dizerem que a mesa do Senhor é desprezível: Ah, se um de vocês fechasse as portas do templo. Assim ao menos não acenderiam o fogo do meu altar inutilmente. Não tenho prazer em vocês, diz o Senhor dos Exércitos, e não aceitarei as suas ofertas” (Ml 2.9,10).
4. A pergunta do IMORAL: “Por que o Senhor não dá atenção às nossas ofertas nem as aceita com prazer?”
“Há outra coisa que vocês fazem: enchem de lágrimas o altar do Senhor; choram e gemem porque ele já não dá atenção às suas ofertas nem as aceita com prazer. E vocês ainda perguntam: Por quê? É porque o Senhor é testemunha entre você e a mulher da sua mocidade, pois você não cumpriu a sua promessa de fidelidade, embora ela fosse a sua companheira, a mulher do seu acordo matrimonial. Não foi o Senhor que os fez um só? Em corpo e em espírito eles lhe pertencem. E por que um só? Porque ele desejava uma descendência consagrada. Portanto, tenham cuidado. Ninguém seja infiel à mulher da sua mocidade. Eu odeio (aborreço) o divórcio, diz o Senhor, o Deus de Israel, e o homem que se cobre de violência como se cobre de roupas, diz o Senhor dos Exércitos Por isso tenham bom senso; não sejam infiéis” (Ml 2.13-16).
5. A pergunta do INSTÁVEL: “Como voltaremos? Em que temos de tornar?”
- “Desde o tempo dos seus antepassados vocês se desviaram dos meus decretos e não os obedeceram. Voltem para mim e eu voltarei para vocês, diz o Senhor dos Exércitos. Mas vocês perguntam: Como voltaremos?” (Ml 3.7).
6. A pergunta do INFIEL: “Como é que te roubamos?”
“Pode um homem roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda perguntam: Como é que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Vocês estão debaixo de grande maldição porque estão me roubando; a nação toda está me roubando. Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova, diz o Senhor dos Exércitos, e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las” (Ml 3.8-10).
7. A pergunta do ÍMPIO: “Onde está o Deus da justiça?”
“Vocês têm cansado o Senhor com as suas palavras. Como o temos cansado? Vocês ainda perguntam. Quando dizem: Todos os que fazem o mal são bons aos olhos do Senhor, e ele se agrada deles e quando perguntam: Onde está o Deus da justiça?” (Ml 2.16,17).
- Malaquias 3.13-18: “Vocês têm dito palavras duras contra mim”, diz o Senhor. “Ainda assim perguntam: ‘O que temos falado contra ti?”
“Vocês dizem: É inútil servir a Deus. O que ganhamos quando obedecemos aos seus preceitos e andamos lamentando diante do Senhor dos Exércitos? Por isso, agora consideramos felizes os arrogantes, pois tanto prospera o que pratica o mal como escapam ilesos os que desafiam a Deus! Depois aqueles que temiam ao Senhor conversaram uns com os outros, e o Senhor os ouviu com atenção. Foi escrito um livro como memorial na sua presença acerca dos que temiam ao Senhor e honravam o seu nome. No dia em que eu agir, diz o Senhor dos Exércitos eles serão o meu tesouro pessoal. Eu terei compaixão deles como um pai tem compaixão do filho que lhe obedece. Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem” (Ml 3.13-18).