
Introdução
Motivação: a morte dos galileus por ordem de Pilatos (Lc 13.1-5).
A palavra-chave é arrependimento: “...se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lc 13.3b).
1. A situação da figueira
· Plantada em terreno fértil (no meio da vinha)
· Recebeu o tempo necessário para produzir (três anos)
· Cultivada com um plano (ser frutífera)
· Recebeu um tempo a mais (mais três anos de espera)
2. Os últimos recursos de Deus
· Dar mais tempo: “Deixa mais este ano”. Mais misericórdia.
· Limpar: “cavar em derredor”. Mais purificação.
· Proteger: o agricultor. Mais assistência do Espírito.
· Adubar: “deitar estrume”. Mais Palavra, unção, poder, etc.
3. A situação do mundo, da igreja e a nossa
· Tudo pertence ao Senhor. “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam” (Sl 24.1).
· Tudo foi criado para ser frutífero. “Venho e procuro”. Três anos de espera de crescimento. Três anos de procura.
· Tudo está sob a misericórdia e sob o juízo. Deus é longânime e grande em benignidade (Sl 103.8), mas a sua justiça é infalível (Sl 9.8; 89.14; Jr 23.5). Deus é amor (Jo 3.16), mas também é fogo consumidor (Hb 12.29) e que “horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31).
- O corte da figueira veio com violência para Israel. No ano 70 d.C., o general romano Tito destruiu Jerusalém, arrasou o Templo. Felizmente não foi pela raiz. Desta raiz nasceu a igreja de Jesus.
- João Batista: “Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo” (Lc 3.7-9).
- Deus espera nossa vida cheia “do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus” (Fl 1.11), que é o “fruto do Espírito” (Gl 5.22,23).