
Nota: O estudo completo deste sermão está no livro ‘Evangelização Nota 10’, do autor (Editora CLIC).
6. Criatividade
- Diante da dificuldade de entrar na casa, os quatro colocaram a cabeça para funcionar. Criar é dar existência. É originar, inventar. É fazer surgir o possível do aparentemente impossível.
- Ronaim Rolland disse que “criar é matar a morte”. “Através da criatividade identificamos novas possibilidades em antigas situações” (J. G. Saxe).
7. Capacitação
- Para fazerem aquela “loucura”, eles precisavam estar seguros e ter a capacidade para fazê-lo, sem comprometer a estrutura da casa.
- Não basta falar de Jesus, precisamos saber falar de Jesus. Antes de ensinar, precisamos aprender. Antes de ministrar, precisamos receber ministração. Os que levam vidas a Jesus precisam ter experiência verdadeira com Jesus, tempo de vivência de fé; testemunho de vida coerente e conhecimento o mais profundo possível do Evangelho, “para saber responder com mansidão e temor a razão da esperança que neles há” (1Pe 3.15).
8. Custo
- Para levarem seu amigo paralítico até Jesus, os quatro gastaram tempo, energia física e emocional. Cavaram a “laje”. Depois, deveriam gastar algum tempo e dinheiro para consertar o estrago.
- “Aqueles que levam a preciosa semente chorando, voltarão com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Sl 126.6).
- “Um tremendo preço precisa ser pago para que homens e mulheres sejam ganhos para Jesus Cristo. Afinal de contas, o preço para Deus... foi uma cruz sobre um monte” (Alan Walket).
9. Coragem
- Precisavam estar preparados para enfrentar as críticas, as dificuldades e ameaças.
- “O amor lança fora o temor” (1Jo 4.18).
- “A coragem consiste não em arriscar sem medo, mas em estar decidido quanto a uma causa justa” (Plutarco).
- Evangelização requer audácia, obstinação e disposição para correr riscos. - “Evangelização é tarefa sempre perigosa, embora não seja tão perigosa quanto à falta de evangelização” (George Sweazey).
10. Convicção
- Diz o texto: “Jesus, vendo a fé deles...” (Mc 2.10).
- A certeza os movia. A esperança os fortalecia. A fé os tornava determinados.
- “Sua fé Jesus contemplará” (nº 160 do Cantor Cristão).
- Não adianta só falar do que se crê. Importa mais viver o que se crê e permitir que os outros vejam fé em nós.
- “Razões fortes levam a decisões enérgicas” (Willian Shakespeare).
Resumo dos dois sermões:
Portanto, para levar pessoas a Jesus com eficiência precisamos:
dominar a arte da comunicação do Evangelho;
ter um coração cheio de compaixão pelas vidas sem Jesus;
assumir com todo nosso ser o compromisso missionário e levá-lo até o fim;
possuir um espírito de cooperação;
ter constância, perseverança, não desanimando diante das dificuldades;
ser criativos para apresentar com sabedoria a boa Palavra de Deus;
buscar permanente capacitação para sermos competentes no que fazemos;
estarmos dispostos a assumir o custo necessário para cumprir bem a missão recebida;
demonstrar coragem diante das ameaças e oposições;
e, principalmente, ter profunda convicção daquilo que diz o texto: “Jesus, vendo a fé deles”; cremos e pregamos.