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COMO ENFRENTAR AS CRISES DE FÉ

Texto:Mateus 11.1-11

Objetivo: Consagração (Expositivo)

Introdução

 

- Duas reações negativas quanto à fé:

- Frieza: pode ser o primeiro passo para a morte da fé.

- Dúvida: pode ser uma oportunidade para um salto de maturidade de fé.


- A crise abalou a convicção de João Batista?

- “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29b).

- “...eu vi e tenho testificado que ele é o filho de Deus” (Jo 1.34).

 

1. RAZÕES DA CRISE DE FÉ

a) Quando enfrentamos momentos difíceis

- Vendo-se preso, humilhado, derrotado.

- Parecendo abandonado, desvalorizado.


b) Quando não nos sentimos recompensados por nossa fidelidade

- Achando-nos injustiçados, ignorados.

- Desesperançados, sem perspectivas, desestimulados.

- Gideão: "Se o Senhor é conosco, por que tudo isso nos sobreveio?"(Jz 6.13).


c) Quando não alcançamos nossas expectativas

- Sentindo-nos frustrados, decepcionados, enganados, iludidos.

- Impacientes, quando os resultados não são imediatos.

- Os judeus (incluindo João Batista) tinham a ideia de que o reino do Messias seria um reino nacionalista, materialista e militarista.

- Quando será a entronização do Rei de Israel?

- João Batista manda discípulos: “És tu mesmo o Messias ou esperamos outro?”

- Não parece. Eu tinha uma ideia diferente.

- Quando não somos atendidos pelo Senhor, começam as dúvidas quanto à Palavra e Seu amor.

 

2. O QUE FAZER NAS CRISES DE FÉ?

a) Buscar o Senhor e apresentar-lhe honestamente as nossas dúvidas

- João Batista dirigiu suas perguntas à pessoa certa.

- Ele sabia que só Jesus podia dar a resposta confiável às suas dúvidas e lhe dar uma nova perspectiva, diante de sua situação nada satisfatória.

- Paulo na prisão:

“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fl 4.4-7).


b) Confiar e aceitar a Sua vontade e Sua condução dos acontecimentos.

- Deus sempre reserva o melhor, aqui ou além, para os que lhe são fiéis.

- Podemos clamar para que o Senhor nos livre e nos dê o que precisamos; entretanto, devemos continuar a servi-lo ainda que Ele não nos livre.

- “Eis que o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrará da tua mão, ó rei. Mas se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste” (Dn 3.17,18).

- Se Ele não nos atender em alguma situação é porque tem o melhor e mais sublime propósito.

- Já pensou se Deus atendesse todas as nossas orações? Sem tentação. Sem provação. Nenhum tipo de problema na vida. Não precisaríamos nem ir para o Céu, porque aqui já seria um lugar celestial.

- Por outro lado, não teríamos o crescimento espiritual nem a maturidade que as tribulações produzem.


c) Reajustar nossas expectativas equivocadas ao ensino correto das Escrituras e não aos dos homens

- João Batista duvidou da identidade de Jesus, pois achava que agiria diferente, liderando uma revolução.  

- A resposta de Jesus, trazida por seus discípulos, reconduziu-o à certeza inicial de que Jesus, e nenhum outro, era o Messias; seu coração aquietou-se.

- Jesus era o Messias e Senhor, de acordo com a Palavra e não de acordo com nossa vontade.

- Diante dessa convicção nascida da fé, os outros assuntos perderam sua importância e João Batista conseguiu colocar as questões pessoais em segundo plano.

- Achamos que Deus deveria agir desta ou daquela maneira.

- Deus tem os seus propósitos e, às vezes, nem chegamos a conhecê-los ou entendê-los plenamente.

- As nossas expectativas e o que aguardamos está de acordo com a Palavra?

- Equívocos a respeito do reino de Cristo podem ser espiritualmente fatais. Eles fazem com que algumas pessoas rejeitem totalmente o Reino e conduzam outros a perverterem sua natureza e propósito.

- Um engano muito difundido é que o sucesso do Reino de Cristo é medido pela prosperidade material e bem-estar físico.

- É preciso submeter nossas vidas a Deus, como servos de Cristo, independente das circunstâncias.

- A vontade, os pensamentos e os planos de Deus costumam ser diferentes e mais sábios do que os nossos.

- O ministério de Jesus era intencionalmente simples, cumprindo Is 42.1-4.

- Ele evitava os movimentos políticos de massa, o sensacionalismo e a emoção superficial.

- O Reino é “justiça, e paz, e alegria”; não é comida nem bebida (Rm 14.17).

 

3. COMO O SENHOR NOS AJUDA EM NOSSAS CRISES

a) Ele esclarece sem se sentir ofendido

- Estou cumprindo a missão e o projeto do Pai e manifestando os sinais previstos no AT:

“Fortaleçam as mãos cansadas, firmem os joelhos vacilantes; digam aos desanimados de coração: Sejam fortes, não temam! Seu Deus virá, virá com vingança; com divina retribuição virá para salvá-los. Então se abrirão os olhos dos cegos e se destaparão os ouvidos dos surdos. Então os coxos saltarão como o cervo, e a língua do mudo cantará de alegria” (Is 35.3-6).

- “O Espírito do Soberano Senhor está sobre mim porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros” (Is 61.1).- E tudo isso está se cumprindo em mim, disse Jesus.

- Quando João Batista recebeu no cárcere a confirmação de que Jesus Cristo era realmente o Messias aguardado, teve condições de esperar em paz tudo que lhe pudesse acontecer; com coração consolado.- “Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Sl 73.26).


b) Ele dá felicidade real aos que sobrepujarem a crise.- “E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço” (Mt 11.6).

- “Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).


c) Ele reconhece e galardoa a fidelidade dos seus

- Jesus elogiou João Batista publicamente e repreendeu aqueles que viram falta nesse arauto.

- João Batista é mais do que um profeta: Ele é o mensageiro de Deus e precursor do Messias (Ml 3.1,4,5).

- João Batista é o maior e melhor ser humano que a Terra já conheceu

- Todos podemos ser: “Mas, aquele que é menor no Reino dos céus (for fiel, ainda sem notoriedade) é maior do que ele” (Mt 11.11).

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