
1. Em que se baseia nossa comunhão?
a) Somos filhos do mesmo Pai;
b) Fomos resgatados pelo mesmo preço: o precioso sangue de Jesus;
c) Somos membros do mesmo Corpo: o de Cristo;
d) Somos habitados e ajudados pelo mesmo Espírito Santo;
e) Andamos no mesmo caminho de fé e esperança;
f) Conduzimos nossa vida pelo mesmo Livro Sagrado: a Palavra de Deus;
g) Servimos ao mesmo Senhor, o Deus trino: Pai, Filho e Espírito Santo;
h) Somos herdeiros da mesma promessa: a vida eterna na casa do Pai;
i) Temos nossos nomes escritos no mesmo Livro da Vida para habitarmos no mesmo Céu;
j) Temos todos o mesmo objetivo de vida: a glória de Deus.
2. Para que haja pura comunhão cristã entre nós é preciso que:
2.1. Assumamos a atitude de filhos da luz.
- Depende de uma decisão pessoal, uma escolha: “se”;
- Uma opção de esperança: - ‘porém’ – ‘Mas, se...”;
- Uma atitude: “andarmos na luz”.
“E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz,
porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as
suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus” (Jo 3.19-21).
- Nós vivíamos nas trevas.
- “Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado” (Cl 1.13).
- “Porque outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz” (Ef 5.8).
- Somos transformados e aperfeiçoados na medida em que andarmos na luz.
- Quando andamos na luz, a nossa vida se torna livre e boa e a nossa consciência está sempre tranquila e leve.
- Quando, porém, andamos nas trevas não há sossego em nossa alma e não promovemos comunhão cristã, mas discórdia.
2.2. Abasteçamo-nos nas fontes genuínas de luz.
- “como ele na luz está” (1Jo 1.7b).
a) Naquele que é Luz: Deus
- “Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma” (1Jo 1.5).
- “Pois em ti está a fonte da vida; graças à tua luz, vemos a luz” (Sl 36.9).
b) Em Jesus que é Luz
- “Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (Jo 12.46).
- Deus se fez carne para nos mostrar como viver na luz, plenamente.
- “Falou-lhes outra vez Jesus dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12).
c) Na Palavra de Deus que é luz
- “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho” (Sl 119.105).
- Deus é luz e a Sua Palavra revela a ‘maneira iluminada de viver’.
- Andar na luz é alinhar nossa vida com a Bíblia, a fim de que essa Palavra se torne a nossa vida.
2.3. Participemos da comunhão com os nossos irmãos igualmente.
- “temos comunhão uns com os outros” (1Jo 1.7).
- Da igreja, noiva amada de Jesus.
- Temos comunhão com Deus e com nossos irmãos em Cristo.
Hebreus 10.24-25:
“E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras. Não deixemos de
reunir-nos como igreja segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros,
ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia” (Hb 10.24,25).
- Quando trevas surgem em nossa vida, a primeira atitude é nos afastar da comunhão dos irmãos.
- Nossa natureza pecaminosa e o Maligno não têm atração pela Luz. Fogem dela.
- O pecado abala a comunhão.
- Um termômetro: se não estivermos sedentos pela comunhão pode ser que estejamos acolhendo algumas trevas, dando lugar a algum pecado.
- Ilustr. Adão e Eva no Jardim do Éden perceberam que estavam nus e ouviram o Senhor, que caminhava no Jardim, e logo se esconderam.
- Todo aquele que anda na Luz se aproxima de Deus e dos seus filhos e não é possível que ande sozinho ou afastado da comunhão dos santos.
2.4. Eliminemos qualquer resquício de trevas em nós.
- “e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1.7c).
- “Deus é luz; nele não há treva alguma” (1Jo 1.5).
- Por que João reforçou o óbvio? Para nos diferenciar: somos luz com algumas trevas.
Ilus. Luz e trevas. As leis da física mostram que a luz é proveniente das estrelas do universo, como o nosso sol, por exemplo.
- As trevas, por outro lado, não são uma força. As trevas são apenas a ausência da luz.
- Para ter luz é preciso haver energia, força. Para ter trevas, nada é preciso; basta destruir a fonte de luz.
- Ilustr. Macapá sem luz, quase invisível aos pilotos de avião.
- Caminhar na luz não significa uma vida sem pecado.
- O filho da Luz precisa estar sempre pronto para se arrepender de qualquer pecado cometido em sua vida e confessá-lo, buscando o perdão e a restauração da luz plena.
a) O sangue de Jesus nos purifica sempre.
- O verbo “purifica” no ´grego’ está no presente contínuo.
b) O sangue de Jesus nos purifica de tudo.
- “de todo pecado” = Sem pecado escondido.
- Precisamos jogar luz nas trevas que ainda haja em nós.
- Como? Confessando.
- “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).
- Ao mesmo tempo em que estamos andando na luz, somos purificados pelo sangue de Jesus, indicando que o cristão que anda na luz pecará ocasionalmente.
- João, certamente, não estava encorajando o pecado, mas em vez disso estava observando que os cristãos pecam e podem ser perdoados desses pecados.
- Não podemos continuar no pecado, senão as trevas nos dominam por completo.
- A comunhão com os outros depende de nossa comunhão com Deus.
- O antídoto do pecado é a confissão (arrependimento).
- A confissão dos pecados é a forma mais perfeita de nos livrar dos pecados.
- Não existe possibilidade de o crente viver na luz sem confissão constante dos pecados, porque todos nós pecamos.
- Permanecemos na Luz não porque não erramos mais, mas porque constantemente estamos nos achegando ao trono da graça para nos purificar.
- Não se trata de nos purificar para se achegar a Deus, mas achegar-se a Deus para nos purificar.