top of page

Sementeira Homilética baseada no livro:
CANTARES

INOFENSIVAS, MAS LETAIS

INOFENSIVAS, MAS LETAIS (VERDADE NADA POÉTICA)

 

Apanhem para nós as raposas, as raposinhas que estragam as vinhas, pois as nossas vinhas estão floridas.”

Cantares 2.15

 

Salomão, em meio à poesia sobre o amor — da noiva e do noivo, de Cristo e da igreja — insere uma metáfora como alerta para quem deseja ver a bênção de Deus em sua plenitude. A nuvem do tamanho de uma mão, o pequeno grão de mostarda e o fermento dos fariseus são sinais de que as pequenas coisas têm grande relevância, tanto para o bem quanto para o mal. John Bunyan declarou: “O pecado pequeno é o portão do pecado grande. Uma raposinha que entra abre caminho para o leão.” As raposinhas são tudo aquilo que parece pequeno demais para merecer arrependimento, mas grande o bastante para impedir o florescimento do amor e da fé. Um autoexame é essencial para detectar as pequenas atitudes que retardam promessas e impedem respostas de oração. Um olhar permitido, uma palavra descuidada, uma oração esquecida — eis as pequenas raposas que roubam a presença de Cristo da alma. João Wesley acrescenta: “As raposinhas representam as pequenas concessões à carne que, não sendo arrancadas pela raiz, sufocam a vida espiritual.” Veja os exemplos: (1) Sansão — raposinha da tolerância com o pecado → efeito: perda da força, da visão e da liberdade; (2) Saul — raposinha da obediência parcial → efeito: rejeição de Deus e perda da autoridade espiritual; (3) Ananias e Safira — raposinha da hipocrisia espiritual → efeito: morte e juízo divino imediato. Quando o diabo ofereceu glória e poder (Mateus 4:8–10), Jesus não negociou princípios por visibilidade. Ele venceu a raposinha da ambição disfarçada de oportunidade. Senhor, ajuda-nos a identificar e eliminar de nossas vidas as pequenas coisas que são aparentemente inofensivas, mas letais à vida espiritual. Amém.



🙇‍♂🙇‍♂🙇‍♂

ELP

bottom of page