
RELIGIÃO MATA
“Todos os que estavam sentados no Sinédrio fixaram os olhos em Estêvão, e seu rosto parecia o rosto de um anjo.”
Atos 6.15
Não há ódio maior do que aquele fundamentado em princípios religiosos. Ele separa famílias e até nações inteiras, como a Irlanda, que permaneceu dividida por muitos anos. A Inquisição perseguiu hereges, judeus, muçulmanos e até cristãos suspeitos de desvio doutrinário. Milhares foram torturados e mortos sob acusações de bruxaria ou heresia. Estêvão, o primeiro mártir cristão, homem cheio do Espírito Santo e de sabedoria, foi condenado sem direito a um julgamento justo, pelas autoridades religiosas, sob falsas acusações. A religião que mata usa o ódio, a inveja e a intolerância religiosa como meios para alcançar seus fins. Diferente da crucificação de Jesus, os romanos não são mencionados na execução de Estêvão, o que sugere que o Sinédrio pode ter ordenado sua morte de forma ilegal, tomando a justiça em suas próprias mãos. Nada endurece tanto o coração quanto a religião sem Cristo. O legalismo é um veneno que mata a graça. Martyn Lloyd-Jones afirmou: "O maior inimigo do verdadeiro cristianismo não é o ateísmo, mas a religião sem vida, sem o Espírito e sem Cristo." Jesus não veio criar uma nova religião à parte do judaísmo, pois o ritualismo religioso contradiz a novidade de vida que o novo convertido recebe. Fuja da religião morta, do tradicionalismo vazio, da ortodoxia morta, de tudo o que tem aparência de piedade, mas nega seu poder. Muitos eram religiosos católicos e agora tentam ser religiosos evangélicos. Cuidado! A religião mata!
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ELP
