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Sementeira Homilética baseada no livro:
ATOS

O LEGADO DA OBEDIÊNCIA

“Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial.”

Atos 26.19

 

Paulo não está falando somente para Agripa, num momento dramático de sua vida, em cumprimento do seu chamado de pregar para os grandes de Roma e seu destino de martírio que estava a pouco tempo dali. O fator preponderante não era fama ou orgulho de transitar entre os grandes do poder, mas cumprir a determinação divina, cujo combustível era a vívida experiência no caminho de Damasco. O episódio de Atos 26, quando Paulo fala ao rei Agripa II, ocorre em Cesareia, por volta de 59–60 d.C., já no final do seu ministério, durante sua prisão que antecedeu a ida para Roma. Portanto, Paulo fala a Agripa cerca de 25 anos após a visão no caminho de Damasco. Os apóstolos andaram com Cristo durante todo o Seu ministério terreno: ouviram os ensinos, presenciaram milagres, viram a crucificação, conviveram com o Ressuscitado, mas uma visão fez em Paulo muito mais. Essa experiência única: (1) O fez reconhecer imediatamente a soberania de Cristo, “Senhor, que queres que eu faça?”; (2) Transformou um perseguidor em missionário; (3) Deu-lhe clareza e urgência no propósito; (4) Fez dele o apóstolo que mais expandiu o evangelho entre os gentios. O que você tem feito com a visão que dele recebeu? Você pode falar pro seu “Agripa” que não foi desobediente? John Wesley declara: “A verdadeira obediência não é adiar, mas levantar-se de imediato e responder ao chamado de Deus. Paulo não negociou, não esperou; obedeceu à visão celestial.” Concluo com o pensamento de Billy Graham: “Muitos têm uma experiência com Deus, mas poucos deixam que essa experiência defina toda a vida. Paulo pôde dizer: não fui desobediente. E nós, poderíamos dizer o mesmo?” Amém.

 

 

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ELP

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