Busquem o bem, não o mal, para que tenham vida. Então o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará com vocês, como vocês afirmam que Ele está.

Amós 5.14

O ministério profético de Amós era denunciar a infidelidade, a idolatria e a dissimulação do povo, que afirmava que Deus estava com eles, mas isso não passava de palavras vazias. O problema era que Israel declarava ter a presença de Deus, mas suas ações mostravam o contrário. Eles participavam de cerimônias religiosas, mas suas vidas eram marcadas por injustiça e exploração. Por isso, Amós os chama a buscar o bem de forma concreta, para que pudessem, de fato, experimentar a presença e a bênção de Deus. Fazendo a ponte para o nosso contexto cristão, digo: precisamos produzir frutos dignos de arrependimento! Não pode ser só conversa. A prova da conversão não está em palavras bonitas, mas em uma vida transformada pelo poder de Deus. Richard Baxter disse: "cristãos sem frutos são como árvores mortas no pomar de Deus; ocupam espaço, mas não produzem nada para o Mestre." O chamado profético de Amós em 730 a.C. permanece extremamente atual, pois as demandas divinas são as mesmas. Jesus foi contundente ao repreender os fariseus e doutores da lei, pois estavam revestidos de hipocrisia. O que realmente importa é sermos autênticos, reais, pertencermos a Deus e praticarmos sua palavra. Amém.

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ELP