Na minha primeira defesa, ninguém foi a meu favor; todos me abandonaram. Que isto não lhes seja posto na conta!

2 Timóteo 4.16

Paulo teria cerca de 65 anos de idade quando teve que passar por sua última e definitiva tarefa: pregar e apresentar sua defesa em Roma, possivelmente diante do imperador Nero. Há quem diga que ele esteve realmente diante de Nero, e por isso muitos de seus auxiliares, temerosos de perseguição, não compareceram para apoiar o apóstolo. Ele permaneceu em prisão domiciliar em Roma por cerca de dois anos, durante os quais escreveu as cartas de Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Nessas epístolas, o apóstolo fala com uma grande normalidade, como se não estivesse prestes a ser executado. "Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! Perto está o Senhor. Não andem ansiosos por coisa alguma, mas, em tudo, pela oração e súplica, com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus." (Filipenses 4.4-5). E ainda no mesmo capítulo: "Não digo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a estar contente em qualquer situação. Tudo posso naquele que me fortalece." (Filipenses 4.11-13). Sua segunda prisão foi muito difícil, mas ele manteve sua fé e preservou seu testemunho. O que podemos aprender com a experiência do apóstolo? Que passaremos por situações difíceis que Deus nos permite enfrentar, muitas vezes sozinhos. Jesus esteve sozinho, todos o abandonaram, até o Pai. "Eli, Eli, lamá sabactani?" (Mateus 27.46). No dia da nossa partida, estaremos sozinhos com Ele; no dia do juízo, também estaremos sozinhos com Ele. Aqui, não há nem pai nem mãe para ajudar. Cumpra o seu chamado, mantenha uma boa atitude, mesmo quando a situação for difícil. Honre a Deus, pois a sua coroa está garantida. Amém.

🙇‍♂️🙇‍♂️🙇‍♂️

ELP