Ora, Eliseu estava sofrendo da doença da qual morreria. Disse Jeoás: "Meu pai! Meu pai! Tu és como os carros e os cavaleiros de Israel!"

2 Reis 13.14

O profeta Eliseu estava prestes a morrer, mas ainda era procurado pelas autoridades de Israel para resolver questões graves, como se tivesse sido “sugado” até a sua última hora. Alguém poderia perguntar: como é possível que ele fosse tão ungido para curar tantas pessoas, mas não conseguisse curar a si mesmo? O uso dos dons é algo que muitos não compreendem, pois quem recebe graça não tem liberdade para usá-la em benefício próprio; só pode agir conforme a autorização divina. Jesus disse: “O Filho nada pode fazer por si mesmo; só pode fazer o que vê o Pai fazer.” O dom é irrevogável, mas sua administração exige responsabilidade. Matthew Henry comenta que “cada milagre de Eliseu é uma lição de misericórdia. Ele cura, multiplica, ressuscita — não para se exibir, mas para revelar o coração compassivo de Deus.” Eliseu fez mais milagres que Elias, mas Deus determinou que sua morte seria natural e que até o último momento ele seria instrumento em Suas mãos. Não à toa, o rei Jeoás exclamou: “Meu pai, meu pai! Tu és como os carros e cavaleiros de Israel!”, reconhecendo que a verdadeira força da nação não estava nos exércitos, mas no poder de Deus manifestado no profeta. Entre seus feitos estão a abertura do Jordão, a purificação das águas, a multiplicação de azeite e pães, a ressurreição do filho da sunamita, a cura de Naamã, o juízo sobre Geazi, revelações de planos inimigos, a visão dos carros de fogo, a cegueira e libertação do exército sírio, a profecia de abundância em Samaria, e, até depois de morto, o sinal de ressurreição. Concluo com as palavras do apóstolo Paulo: “Quanto a mim, já estou sendo oferecido por libação, e o tempo da minha partida chegou. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” Que assim seja em minha vida e na sua. Amém!

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ELP