
VIDA DE APARÊNCIA
Sisaque levou tudo, inclusive os escudos de ouro que Salomão havia feito. Por isso, o rei Roboão mandou fazer escudos de bronze para substituí-los e os entregou aos comandantes da guarda.
2 Crônicas 12.10
A glória de Salomão está se escoando, como o Senhor havia dito que aconteceria. Quinhentos escudos de ouro — cerca de 2.500 quilos — representam aproximadamente R$ 765 milhões em perdas para Roboão. Ele mandou fazer escudos de bronze que, uma vez polidos, aparentavam ouro à distância. No entanto, vida de ouro é diferente de vida de bronze; espiritualidade de ouro também é bem diferente. O contraste entre aparência e essência está sobre a mesa. Muitos optam por uma vida inferior, de aparência, após perderem a vida de essência. Charles Spurgeon declara: “O bronze polido pode brilhar por um tempo, mas nunca será ouro. Roboão quis preservar o brilho, não a substância. Assim é a igreja que troca a unção pela aparência.” Você conhece alguém que vive de aparência, que desceu muitos degraus na vida espiritual, mas se esforça para que ninguém perceba a sua queda? As alianças de Salomão com mulheres pagãs renderam-lhe uma conta alta que sua descendência teve de pagar. A. W. Tozer acrescenta: “A tragédia da igreja moderna é contentar-se com o bronze da performance no lugar do ouro da presença.” Entendemos que os escudos de bronze foram a confissão pública de uma perda espiritual — e, ainda assim, o rei quis que parecessem ouro. A conquista do ouro precisa ser intencional: é uma busca constante pela presença, que exige determinação, preço e entrega. Concluo com o conselho de Jesus: “Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo, para que te enriqueças...” (Apocalipse 3:18). Senhor, ajuda-nos a não nos contentarmos com as coisas inferiores quando Tu tens algo superior para o Teu povo. Amém.
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ELP
