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Sementeira Homilética baseada no livro:
2 CORÍNTIOS

EXPERIÊNCIAS INSUSTENTÁVEIS

E não somos como Moisés, que punha um véu sobre o seu rosto, para que os filhos de Israel não atentassem no fim do que se desvanecia.

2 Coríntios 3.13

 

Moisés passou quarenta dias e quarenta noites no monte Sinai em jejum absoluto, sem comer nem beber água, buscando a presença e a intimidade com Deus enquanto aguardava as tábuas da Lei. Veja o que diz o texto bíblico sobre essa experiência: “E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai, e trazendo as duas tábuas do testemunho na mão, quando descia do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que falara com ele.” (Êxodo 34:29). No entanto, Deus não pretendia que essa experiência fosse permanente. Em pouco tempo, o brilho do rosto de Moisés começou a desaparecer, e, para que ninguém percebesse que a luz estava se apagando, ele cobriu o rosto com um véu. É impressionante como, muitas vezes, tentamos preservar a aparência de momentos intensos de comunhão com Deus a qualquer custo — afinal, manter uma boa imagem muitas vezes parece mais importante do que admitir que algo mudou. A indústria de cosméticos, por exemplo, faturou no ano passado 34 bilhões de dólares com o objetivo de manter uma aparência jovem, mesmo quando ela já não reflete a realidade. Mas por que nos preocupamos tanto com a opinião dos outros? Por que nos esforçamos para parecer algo que já fomos, ainda que isso custe um disfarce? O que Deus nos deu como temporário, inevitavelmente, um dia se vai. O brilho do rosto de Moisés desaparecia porque a Antiga Aliança não era capaz de trazer uma transformação duradoura. Contudo, a glória refletida no rosto de Cristo nunca se apaga. Concluo com as palavras de Agostinho de Hipona: "A Lei brilhou no rosto de Moisés, mas apenas por um tempo. O Evangelho brilha no coração dos crentes e nunca se apaga, pois é a luz da graça eterna." Amém.

 

 

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ELP

 

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