Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas feridas, fomos sarados.  "Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? — o que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"

Isaías 53.5; Mateus 27.46

De forma climática, a semana vai se desenrolando e nos conduz à sexta-feira, o dia em que Jesus foi crucificado. O filme A Paixão de Cristo, de Mel Gibson — apesar de ser intensamente gráfico e emocional — ainda suaviza, segundo muitos estudiosos e teólogos, a verdadeira brutalidade do sofrimento de Jesus. A flagelação era brutal: chicotes romanos rasgavam a pele até expor ossos, e muitos morriam apenas nessa etapa. A hemorragia era intensa: a perda de sangue, desde a flagelação até a coroa de espinhos, causava profundo choque físico. Carregar a cruz, depois disso tudo, foi um suplício humilhante: exausto e ferido, Jesus mal conseguia caminhar. A crucificação era cruel: uma morte lenta por sufocamento, com dores lancinantes nos nervos e articulações. Havia também a vergonha total, pois os crucificados geralmente eram expostos nus, para máxima humilhação pública. Mas o sofrimento mais profundo foi invisível: Jesus carregou o pecado do mundo e experimentou o abandono do Pai. Você entende que Ele morreu por você? Que a cruz era sua? Que sua morte foi real, cruenta, para cumprir uma demanda divina? Pois, como afirma a Escritura: “Sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados.” John Piper declarou: “A cruz não é apenas o lugar onde nossos pecados foram pagos. É o lugar onde Deus demonstrou a glória do seu amor e da sua justiça.” Concluo com as palavras de Charles H. Spurgeon: “Nunca existiu sofrimento como o dEle, pois nunca houve amor como o dEle. A cruz é o púlpito do amor eterno.” Senhor que possamos viver debaixo dos benefícios da cruz sem menosprezar o seu sofrimento! Amém

JESUS É A NOSSA PÁSCOA.

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ELP