Introdução
1. A gratidão cristã envolve bons e maus momentos, pois até nas circunstâncias difíceis Deus, age em prol dos seus filhos.
- “Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus” (1Ts 5.18). - “Dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 5.20).
- Os bons dias nos dão felicidade e os maus dias nos trazem lições.
- “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Rm 8.28).
2. A gratidão cristã sempre traz alegria ao coração.
- “Como é bom render graças ao Senhor e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo; anunciar de manhã o teu amor leal e de noite a tua fidelidade” (Sl 92.1,2).- A gratidão anda de mãos dadas com a felicidade.
- Aqueles que são gratos são verdadeiramente felizes. “Um coração agradecido é o melhor antídoto para o desânimo e a depressão”.
- A gratidão é o melhor remédio para emoções negativas, pois ajuda a neutralizar a inveja, a hostilidade, os aborrecimentos e a irritação.
3. A gratidão cristã reconhece que TODAS as coisas boas têm, direta ou indiretamente, a boa mão de Deus.
- “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes” (Tg 1.17).
- Deus é o Pai de todas as luzes: a luz do mundo natural, a luz da razão, da consciência e da ciência; a luz de sua lei; a luz do evangelho; a luz do Espírito Santo brilhando em nossos corações; a luz da cidade celestial; Deus é o Pai de todos eles. Ele é o eterno Pai do Filho eterno, que é a Luz do mundo.
4. A gratidão cristã tem pressa para se expressar.
- O primeiro dever do abençoado é agradecer.
- Se não agradecemos é como desfrutar de algo que ainda não é completamente nosso ou pelo qual não completamos o processo de recebimento.
- “Nunca lhes falte o zelo. Não sejais vagarosos no cuidado” (Rm 12.10,11).
5. A gratidão cristã é uma prova de humildade.
- É o sentimento do coração que não se acha digno da bênção.
- “Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro?” (Lc 10.16).
- O leproso samaritano voltou porque não se sentiu merecedor da bênção, da graça de sua cura.
- Ele não era do povo escolhido. Ele não era judeu. Era desprezado como uma raça de segunda linha. Ele reconhecia que não tinha direito e o que recebeu foi graça.
- Os outros nove que não voltaram talvez se julgassem dignos, merecedores da bênção: judeus, filhos de Abraão, do povo escolhido. Por que agradecer? Nós merecemos.
- A gratidão é fruto de um coração humilde.
6. A gratidão cristã se estende do passado, no presente e ao futuro: mantendo na memória do coração o que Deus fez, faz e fará.
- “Lembro-me dos dias antigos; considero todos os teus feitos; medito na obra das tuas mãos. Estendo para ti as minhas mãos” (Sl 143.5,6).
- A gratidão deve ser ensinada para que as futuras gerações aprendam a ser agradecidas, para o bem delas.
- “O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não os esconderemos dos nossos filhos; contaremos à próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder e as maravilhas que fez” (Sl 78.3,4).
7. A gratidão cristã se expressa de maneira pródiga.
- A gratidão requer mais que palavras; busca demonstrar-se concretamente. Busca ações de graça.
- A gratidão não é mesquinha, mas generosa.
- “Não darei ao Senhor aquilo que não me custe nada” (2Cr 21.24).
- “Não há no mundo exagero mais belo que o da gratidão”.
- “Ofereça o seu melhor a quem o abençoou” (Anônimo).