
SIMPLESMENTE INCONTAMINÁVEL
"E Daniel decidiu firmemente não se contaminar e por isso pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar".
Daniel 1.8
Daniel foi o homem a quem Deus confiou a missão de subverter espiritualmente a Babilônia, juntamente com seus três amigos, por meio de livramentos miraculosos, revelações e interpretações de sonhos. Ele não podia interromper o processo divino, por isso aceitou liderar os magos, encantadores e feiticeiros, mantendo, contudo, o coração intacto diante do Senhor. Ele serviu sem se submeter, influenciou sem ser influenciado. Daniel sabia onde ceder e onde resistir; consentiu naquilo que era externo e inevitável, mas resistiu a tudo o que ameaçava sua comunhão com Deus. Essa é a verdadeira essência do discernimento espiritual: a sabedoria de viver dentro do sistema sem se tornar parte dele. Charles Spurgeon escreveu: “A firme decisão de um jovem pode influenciar um império inteiro.” E de fato, a decisão de Daniel o tornou uma voz profética em meio à idolatria da Babilônia. Daniel, pertencente à elite judaica, tornou-se um “escravo da corte”, mas um escravo com uma missão divina. Billy Graham observou: “Daniel não foi moldado pela cultura; ele foi o molde que a cultura não pôde quebrar.” Ele consentiu em receber um novo nome — Beltessazar —, uma espécie de “batismo cultural”, mas isso, para ele, era apenas algo externo. No coração, permanecia a verdade contida em seu nome hebraico: “Deus é meu Juiz.” Assim quando o mundo tentar renomear você — chamando-o de fraco, inútil ou alienado —, lembre-se da sua decisão no Senhor. O nome que Deus lhe deu permanece escrito no Livro da Vida. Concluo com o resultado da decisão de Daniel: Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos justos; e pode humilhar aos que andam na soberba.” Daniel 4:37. E caiu, caiu a grande Babilônia — mas Daniel permaneceu de pé. Amém
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ELP
