Então Davi perguntou aos seus servos: — A criança morreu? Eles responderam: — Morreu. Então Davi se levantou da terra, lavou-se, ungiu-se, trocou de roupas, entrou na Casa do Senhor e adorou. Depois voltou ao palácio, pediu pão, e puseram-no diante dele, e ele comeu.

2 Samuel 12.19-20

Davi derrotou um gigante e se tornou um gigante, demonstrando, de forma exuberante, sua capacidade de viver intensamente até mesmo os momentos de perda. Revelou grande maturidade nas situações difíceis da vida. Veja o que a Palavra diz sobre sua atitude, já vaticinada pelo profeta Natã: “Então Natã foi para casa. E o Senhor feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi, e ela adoeceu gravemente. Davi buscou a Deus pela criança, jejuou, entrou em casa e passou a noite prostrado sobre a terra” (2 Samuel 12:15-16). Davi buscou a Deus com profunda intensidade, como se Deus não houvera decidido ainda o destino da criança. Ele nos dá um grande exemplo de que vale a pena lutar espiritualmente por nossas causas, mesmo quando não temos garantias humanas de mudança. Você percebe a mudança de atitude de Davi? Percebe como ele enfrentou um problema sobre o qual não tinha poder algum? “Então Davi se levantou da terra, lavou-se, ungiu-se, trocou de roupas, entrou na Casa do Senhor e adorou” (2 Samuel 12:20). A graça em Davi foi maior do que a dor. Ele orou com fé, jejuou com sinceridade, mas não se rebelou quando a resposta foi “não”. Seu coração era como o de Jó: “O Senhor deu, o Senhor tirou. Bendito seja o nome do Senhor.” Concluo com uma citação de João Calvino: “Davi se submete de forma admirável à vontade de Deus. Ele chora e jejua enquanto há esperança, mas quando entende que o decreto divino é irrevogável, ele se levanta e adora ao Senhor. Ele não murmura, mas reverencia a disciplina de Deus.” Senhor, concede-nos essa maturidade espiritual e emocional. Amém.

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ELP