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Sementeira Homilética baseada no livro:
1 REIS

CORAGEM DE NÃO SER

“Então deixou Eliseu e voltou; tomou a junta de bois e os matou, e com os aparelhos dos bois cozeu as carnes e as deu ao povo, e comeram; depois levantou-se e seguiu Elias, e o servia”.

1 Reis 19.21

 

Obediência radical e entrega total ao chamado marcaram a vida de Eliseu quando recebeu sobre si o manto de Elias. Assim como os apóstolos, que deixaram tudo para seguir Jesus, Eliseu rompeu completamente com o passado. Ofereceu uma festa de despedida aos seus companheiros de trabalho, sacrificou os bois e queimou o arado — uma declaração pública e definitiva de que jamais voltaria à vida de antes. Os apóstolos, por sua vez, após a crucificação e ressurreição do Senhor, ainda guardavam no íntimo o desejo de voltar à antiga rotina. “Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Responderam-lhe: Também nós vamos contigo.” (João 21:3). Não haviam queimado os barcos — e por isso viveram uma noite inteira de fracasso. E você? Está seguindo o Mestre com reservas? Mantém uma rota de fuga caso a fé pareça difícil demais? Napoleon Hill escreveu: “Queime as pontes atrás de você, e não haverá escolha senão avançar.” Avançar rumo ao incerto é um ato de coragem espiritual — a coragem de não ser por um tempo, até que, pela fé, tudo se concretize. “Queimar as pontes do passado” é mais do que uma metáfora: é um compromisso total com o novo propósito que Deus coloca diante de nós. A unção dobrada era o alvo de Eliseu, e ela estava ligada ao manto de Elias. Se ele herdaria o manto, de que lhe serviriam bois e arado? Com os olhos fixos no alto, Eliseu caminhou decidido, pois já havia mostrado a Deus que nada o faria voltar atrás. No fim, o mesmo manto que abriu o rio foi o que queimou as pontes. Senhor, dá-me coragem de não ser, para que eu possa ser tudo em Ti. Amém

 

 

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ELP

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