"Porque assim me ordenou o Senhor pela sua palavra: Não comerás pão, nem beberás água, e não voltarás pelo caminho por onde foste".

1 Reis 13.9

Deus, ao comissionar alguém com orientações específicas, o faz porque Sua obra deve ser preservada. A gigantesca tarefa dada ao profeta era profetizar contra o altar falso de Jeroboão. Agora, veja como o profeta velho desencaminhou o novo: “Também eu sou profeta como tu; e um anjo me falou por ordem do Senhor, dizendo: Faze-o voltar contigo para tua casa, para que coma pão e beba água.” Porém mentiu-lhe. (1 Reis 13:18). Esse é o drama do jovem profeta, que cedeu, abrindo mão daquilo que Deus diretamente lhe havia falado, e aceitou a palavra do profeta velho. Quatro lições se destacam: (1) Obediência parcial é desobediência; (2) Nem todo profeta que fala “em nome do Senhor” diz a verdade; (3) Deus não muda Sua ordem por conveniência; (4) Discernimento vale mais que reputação espiritual. Ser provado durante a missão é possível. O profeta foi fiel ao resistir a Jeroboão, mas caiu diante de quem parecia piedoso — mostrando que o perigo pode vir de dentro da “igreja”, de alguém com aparência de espiritualidade. Você já foi provado em sua obediência àquilo que Deus orientou? O que Deus nos fala diretamente é norma para o nosso comportamento, pois, para nossa segurança, Ele não muda de opinião: “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará?” (Números 23:19). Matthew Henry afirma: “O profeta que engana é falso profeta, pois uma boa árvore não produz fruto corrupto.” Palavra dura àqueles que se apresentam como legítimos, mas enganam pela vaidade ou conivência. Concluo chamando atenção para a autoridade do profeta jovem e a lamentável fragilidade de sua obediência. Que o Senhor nos ajude a sermos fiéis em todo tempo. Amém.

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ELP